Mais uma vez o nome de Yago Pikachu é envolvido em uma manobra jurídica pouco antes do clássico-rei
Pikachu revogou ontem o direito dos procuradores agirem em seu nome e pediu extinção do processo que pleiteava o desvínculo do jogador com o Paysandu. O pedido de liminar pleiteando tutela antecipada do jogador Yago Pikachu, para que ele se desligasse do Paysandu, foi uma manobra executada pelos procuradores do atleta e aconteceu sem o conhecimento do jogador. O atleta continua jogador bicolor e passará a temporada no clube - a não ser que surja uma proposta vantajosa para os dois lados. Para
Vandick a ação foi uma tentativa de desestabilizar o grupo na véspera do clássico.
A coincidência chamou a atenção do Paysandu: mais uma vez antes de um Re x Pa, este decisivo, surgiu a notícia do interesse de Pikachu de sair do clube. Até o advogado Alberto Maia, do departamento jurídico do Paysandu, surpreendeu-se. Não só ele: o próprio jogador negou, veementemente, a tentativa, em postagens em sua conta no Twitter. Na manhã de ontem, o presidente do clube, Vandick Lima, foi à Curuzu, encontrou o jogador e o levou para o treino. No deslocamento falaram sobre o assunto. E chegaram a uma conclusão.
"Está tudo tranquilo. Hoje cedo fui à Curuzu e conversei com o Mazola e o Pikachu. Ele (Pikachu) veio comigo para o treino e conversamos a respeito. Ele não teve nada a ver com isso. E, como falei antes, agora isso é um caso de Justiça. Ele está tranquilo e vai para o Re x Pa normalmente", disse Vandick, que apontou uma "conspiração". "Essa situação está ficando insustentável. Na véspera do Re x Pa aparecem essas coisas. Na verdade os investidores dele estão querendo tumultuar nosso ambiente, não resolver a situação do jogador", criticou.
Porém, o clube tomou uma decisão para evitar que essa situação volte a ocorrer. Ontem o advogado Alberto Maia acompanhou o jogador ao Tribunal Regional do Trabalho, onde pediram a antecipação da audiência - marcada para maio. E depois Pikachu revogou os direitos de seus procuradores. "Ele comunicou sua decisão de retirar a ação. Nem ele sabia que sua desvinculação estava sendo solicitada", disse Maia, que afirmou ainda que o clube não vai segurar o jogador deliberadamente. "Futuramente se aparecer uma proposta vantajosa para o jogador e o clube ele será liberado", disse.
Mas há uma vitória implícita do Paysandu - além da explícita, que veio na forma do indeferimento da ação por parte do juiz Eduardo Ezon dos Santos Ferraz. "Se o Pikachu quisesse ter saído em 2010 dessa forma, poderia. Na época o clube estava com salários atrasados e não recolhia direitos trabalhistas como Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e INSS. Mas, desde 2013, quando Vandick assumiu, o Paysandu cumpre suas obrigações em dia. Se a documentação do atleta não estivesse regular, ele teria saído como muitos jogadores já saíram do Pará: sem deixar um centavo para o clube", concluiu o advogado
**Fonte JAmazonia
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