Com a chegada e apresentação do novo técnico do time, Vica, a diretoria do Paysandu espera definir o quanto antes o elenco bicolor que disputará a sequência da Série C do Brasileiro. De antemão já se sabe que, no mínimo, cinco jogadores não permanecerão no grupo e que outros tantos serão contratados.
Os nomes daqueles que não interessam mais são guardados em sigilo pelo presidente Vandick Lima e sua diretoria. Mas, as especulações giram em torno dos profissionais que não tiveram aproveitamento satisfatório nas competições disputadas pela equipe até antes da paralisação do futebol brasileiro por causa do Mundial.
Entre os atletas cotados para deixar a Curuzu estão o goleiro João Gabriel e o zagueiro Leandro Silva, atletas que disputaram apenas uma partida pelo clube. O meia Bruninho, apelidado de “enceradeira” pelos torcedores também estaria na relação. Juntamente com o zagueiro João Paulo e o meia Héverton, este por ser um jogador muito caro e de pouco retorno ao clube.
Mas, a lista oficial, de acordo com Vandick, só deve ser anunciada mesmo após o clube encontrar recursos para pagar a rescisão contratual de cada um dos atletas. O vínculo dos jogadores com o Papão é de longa duração, o que atrapalha ainda mais a liberação.Como não dispõe de dinheiro em caixa para bancar de imediato o afastamento dos jogadores, é possível até que os atletas permaneçam treinando no clube, só que afastado do restante do elenco.
O zagueiro Leandro Silva, que, segundo boatos, teria chegado ao clube lesionado, teria voltado a sentir dores no pé direito, o mesmo que o afastou da pré-temporada do elenco em Baracarena. Caso se confirme a especulação, o jogador só poderá ser dispensado após se recuperar totalmente. Há quem diga que a direção do Papão anda com a pulga atrás da orelha com o caso do atleta.
CONTRATAÇÕES
Se não há dinheiro para pagar a rescisão de contrato dos jogadores que não estão mais nos planos do clube, também não há para contratar. Desta forma, é pouco provável que Vica receba algum novo jogador, pelo menos em seus primeiros dias de trabalho na Curuzu.
**Fonte Diário do Pará
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