No lado B das arquibancadas do Mangueirão, alguma coisa parecia prever que a alegria estava destinada a ser daquele lado. Não à toa, a torcida do Paysandu foi bem superior ao lado A, onde se concentram os remistas. No total, 7.964 torcedores compareceram do lado azulino, enquanto 10.786 pessoas assistiram ao passeio bicolor no lado vitorioso.
A festa, embora maior do lado alviceleste, foi bonita em todos os aspectos. Não houve registros de ocorrências com maiores gravidades. A segurança reforçada deu maior tranquilidade a azulinos e bicolores. Mas no quesito ‘encarnação’, novamente o alvo foi o Leão Azul, que teve até ‘boneco de Judas’ enforcado.
O Remo agora precisa devolver o placar para levar para os pênaltis, ou vencer por três gols e se classificar direto, o que a torcida bicolor duvida. “O time do Paysandu está bem melhor. Ficou claro e não resta mais dúvidas. No próximo Re-Pa vamos apenas confirmar o que todos já sabem, que o Paysandu é melhor”, disse o fisioterapeuta Fábio Montenegro.
Do outro lado, a tristeza só não era maior do que a decepção pelo azar que parece ter pairado definitivamente sobre os remistas. “Não sei o que está acontecendo. Parece que tudo dá errado. A torcida bem que acredita, faz a sua parte, mas o time acaba perdendo. Infelizmente essa diretoria não mostrou ao que veio. Vai chegar a hora que o torcedor não vem mais ao estádio, aí o Remo estará perdido”, desabafou o advogado Jorge Leonardo.
Como consolo, o Remo ao menos sai de campo com uma renda que bateu a casa dos
R$ 204.443,00 brutos, enquanto o Papão arrecadou R$ 186.365,00, desconsiderando o número de sócios torcedores. A julgar pelo placar deste domingo, as previsões, mais uma vez, são de casa cheia do lado bicolor, enquanto o Fenômeno Azul cada vez mais precisa torcer e rezar pela recuperação.
**Fonte Diário do Pará
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