STJD absolve Bicola sobre suposto uso de raio laser pela fiel
Paysandu escapou de qualquer punição no julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O clube foi denunciado pela ação de torcedores que teriam utilizado um suposto laser na direção do rosto do goleiro do Vitória. O departamento jurídico bicolor provou a fragilidade do relato da arbitragem e foi absolvido por unanimidade dos votos da Primeira Comissão Disciplinar. O julgamento foi realizado ontem, em primeira instância. Ainda cabe recurso, mas é pouquíssimo provável que o fato tenha desdobramento.
Além da ação, a denúncia se baseou em informações sobre a ausência da identificação e detenção do infrator. O Paysandu foi denunciado no artigo 213, inciso I do CBJD, que é deixar de prevenir e reprimir desordens.O advogado do Papão, Osvaldo Sestário, fundamentou a defesa por meio de documentos e destacou a inexistência de imagens do uso de laser. Sestário lembrou que a partida sequer foi paralisada. Por fim, o advogado ainda apresentou um vídeo com uma campanha realizada pelo Paysandu em que os atletas do clube falam mensagens de conscientização para evitar arremesso de objetos e qualquer tipo de desordem.
“Assisti o jogo na íntegra e posso afirmar que em momento algum há imagens de laser e nenhuma interrupção da partida pelo fato. No jogo, o Paysandu gastou mais de R$ 9 mil com seguranças. No relatório da Policia constam que foram detidas cinco pessoas por desordens, três com entorpecentes e mais três por venda de ingressos falsos. O árbitro relata que comunicou ao policiamento, que sequer cita no relatório. O árbitro narra uma coisa e a polícia fala outra. Só resta ao clube fazer seu papel e realizar campanhas”, concluiu Osvaldo Sestário, segundo o site do STJD. O auditor Vinícius Sá Vieira votou para absolver o Paysandu. O entendimento foi acompanhado pelos demais auditores presentes.
**Fonte JAmazonia
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