quarta-feira, 11 de maio de 2011

Luís Omar Pinheiro é o poder acima da razão no Paysandu

Eu posso, eu quero, eu mando. Sob esse lema, o presidente do Paysandu, Luis Omar Pinheiro, impõe suas convicções a ponto de encaminhar as contratações para a Série C pelos seus próprios “critérios”, sem orientação técnica. O próprio presidente define quais são as carências e que jogadores se encaixam, sabe-se lá em que projeto de time. É isso que chamamos de futebol sem planejamento, feito de “orelhada”, lotericamente, perigosamente.
        
A decisão de Luis Omar que desperta maior contestação é a insistência com Sérgio Cosme na direção técnica, mas a atitude mais perigosa está nas contratações fechadas ou encaminhadas que anunciou ontem. Isso pode tumultuar mais ainda o ambiente do elenco atual, que sofre com atraso de salários (março e abril) e não tem liderança. O perigo está no anúncio do pacote. O presidente citou oito posições e criou algumas expectativas. Logo surgiram nomes regionais, como Leandrinho e Cassiano, do Cametá, de onde já estava acertado Robinho, além de Fábio Silva, do Independente, e Ley, ex-Águia, agora no Atlético do Acre. Luis Omar conseguiu aumentar a fúria da torcida e ao mesmo tempo estipulou em 20 reais o preço do ingresso para o jogo Paysandu x São Raimundo, num claro recado de que quer os torcedores longe da Curuzu no domingo.
        
No Paysandu, o poder parece estar acima da razão. Já vimos esse filme com outros personagens no futebol paraense e o fim não foi nada feliz. 

**Fonte: Portal ORM

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