sexta-feira, 24 de junho de 2011

Fernandes escala Sidny na esquerda e dá pistas da escalação de domingo

Quando começou o coletivo de ontem à tarde na Curuzu, os poucos torcedores que foram ao estádio em face da ameaça de chuva forte que havia, e que se confirmou, estranharam a formação mandada a campo pelo técnico Roberto Fernandes. Na equipe titular estavam jogadores que não haviam figurado lá até então, como os volantes Vânderson e Sandro e o atacante Héliton. Alguns torcedores concordavam, outros achavam uma temeridade. Mas não demorou para o treinador efetuar novas trocas, mandando a campo praticamente a mesma formação que começou o jogo de Tucuruí. Com uma, mas considerável, exceção.

O time que deve ser o titular domingo contra o Independente, na segunda partida decisiva do Campeonato Paraense, teve Alexandre Fávaro no gol; Cláudio Allax, Hebert, Diguinho e Sidny na defesa; Alexandre Carioca, Álisson, Marquinhos e Andrey no meio-de-campo; Rafael Oliveira e Mendes no ataque. Isso mesmo, com Sidny na lateral esquerda.


Fernandes não confirmou a equipe. Afirmou que já tem quase ela toda definida, mas que não a divulgaria antes de domingo. Confirmou também que o setor de criação é o que mais lhe tira o sono no momento, por isso os testes. Mas o treinador deixou claro que não deve fazer mudanças drásticas, pelo menos não no começo do jogo. No entanto, se for preciso mudar radicalmente na equipe, ela terá que estar pronta, para isso os treinos.


'Gosto de trabalhar as possibilidades que posso usar, ainda mais quando se tem a semana cheia como essa. Não me lembro de um jogo em que uma equipe que começa é a mesma que termina. Muitas vezes se consegue o resultado com quem entra. A primeira formação tinha sempre o time reserva com a bola. Era para não levar gol. Depois deixei o time mais aberto, em busca do gol. O time titular tinha dez mintuos para fazer um gol, fez com onze', disse. 'O treino começou com uma formação como se fosse para fechar a equipe. Só poderia usar uma formação assim se treinar, assim como treinei uma formação mais ofensiva. A equipe está definida, mas não vou divulgar numa quinta-feira', explicou o treinador.


Além desses testes, Fernandes ressaltou a atenção especial que a marcação terá para esse confronto. Ele lembrou da média de dois gols sofridos pelo Paysandu e que isso terá que mudar para chegar ao título, a menos que se proponha a fazer de três ou mais gols por jogo. 'O Paysandu continua com uma média alta de gols sofridos por jogo, dois gols. Isso para mim é inadmissível. Já se começa a partida sabendo que tem que fazer três. Se formos campeões vencendo por 1 a 0 para mim será um progressos maior do que 3 a 2.'


**Fonte: JAmazônia

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