Papão aposta no caldeirão pelo tri e tabu histórico!

Belém, PA, 25 (AFI) – Quase oito meses passaram-se e, após uma longa jornada que contou com a disputa de 97 partidas, o Campeonato Paraense de 2011 definirá seu campeão neste domingo. A partir das 16 horas, o Paysandu busca seu 45º título contra o Independente, no Estádio Mangueirão, em Belém, pelo jogo de volta da Taça Açaí – nome dado à decisão do Estadual. Para isso, o Papão depende apenas de uma vitória simples diante de sua torcida, já que na ida arrancou um empate, por 2 a 2, em Tucuruí. O tropeço em seus domínios obriga o clube do Interior a buscar a vitória. Um empate leva a decisão para as penalidades. Na luta pelo terceiro título consecutivo, o Papão tenta manter um tabu histórico. Nunca em toda história, de 98 edições e 103 anos de disputa, o Parazão contou com um campeão de fora de Belém. Os maiores campeões do Estado são Paysandu e Remo, com 44 e 42 conquistas, respectivamente. Logo em seguida aparece a Tuna Luso, que não conseguiu em nenhum dos dois turnos chegar à fase de semifinal. O time lusitano foi campeão dez vezes, sendo a última em 1988. Por fim, o outro time que já levantou o título estadual foi a extinta União Sportiva, que levou as duas primeiras edições, em 1908 e 1910. Casa cheia Para esta final, a expectativa da diretoria bicolor é de que mais de 30 mil pessoas compareçam ao Mangueirão. No total, o Papão colocou à venda, desde a última terça-feira, 32.447 ingressos. A esmagadora maioria será dos mandantes e as entradas têm o valor de R$ 15 (arquibancada) e R$ 50 (cadeiras). Se no gramado a atração será a disputa travada entre Paysandu e Independente, nas arquibancadas a Fiel Bicolor irá encontrar um outro atrativo. Uma torcida organizada do Paysandu irá presentear os demais bicolores com um bandeirão de 8.000 m², que irá tomar conta de um dos lados do Olímpico. Preocupação no Papão Apesar de ter conseguido um bom resultado na partida de ida, o técnico Roberto Fernandes não alivia para seu time. Durante a semana, ele fez treinos específicos para corrigir os setores de defesa e meio-campo. Sua intenção é conseguir suprir a ausência de um meia de ligação e fazer a bola chegar aos atacante Rafael Oliveira e Mendes. “O Andrei, na minha concepção, é um belo jogador, com um baita futuro pela frente, mas ele estava há umas quatro semanas lesionado. Ele só trabalhou com o grupo, nas mesmas condições dos demais, na última semana das três que eu tive para trabalhar, tanto que ele pediu para sair com dez minutos do segundo tempo no jogo de ida”, afirmou. **Fonte Site AFI