Com a final do Parazão cada vez mais perto, a ansiedade entre os jogadores do Paysandu aumenta. Para uns, é a possibilidade de um título numa carreira que já vem de tempos, para outro é apenas o começo que pode ser com o pé direito. Aos 22 anos, o meia Andrey voltou ao clube onde fez a base no começo do ano para fazer testes. Como já era conhecido do então técnico Sérgio Cosme, foi logo aprovado. O zagueiro Hebert, de 31 anos, tenta seu terceiro título.
Ontem, Andrey voltou a treinar com o experiente Sandro ao seu lado. Dificilmente essa será a dupla de armadores do início do jogo, mas há essa possibilidade. Para ele, seria uma facilidade essa formação. 'Todo treino ele dá conselhos e dicas. Ele sabe os atalhos dentro do campo. Dá bronca também, já que só elogiar não adianta', disse. O jogador sabe que esse ano pode ficar marcado como o da virada em sua carreira. 'Tem sido o meu ano mais importante. Espero que seja coroado com o título'.
Hebert chegou num momento em que a zaga era bastante contestada e formou com Ari a dupla que melhor se encaixou no time. Desde a final tem jogado com Diguinho por conta da contusão do companheiro. Ari voltou a treinar com bola somente ontem. O jogador busca o terceiro título da carreira depois do Baiano de 2007 (Bahia-BA) e o Boliviano de 2005 (Blooming-BOL). Ele sabe que a missão de amanhã será a mais complicada do ano, mas mostra muita confiança. 'Estamos focados demais nessa final e com a obrigação de vencer. Se vencermos por 1 a 0 será ótimo, com o título e sem susto. Temos que trabalhar sempre assim, para marcar e não sofrer gol', disse. 'Vai ser difícil, mas estaremos diante do nosso torcedor com 90 minutos para chegar ao resultado que nos espera. O Independente não chegou à toa. Será uma equipe difícil e teremos que ter paciência. O adversário é muito rápido e a posse de bola terá que ser nossa', diz Hebert.
**Fonte G1
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