No final do jogo diante do Luverdense-MT, domingo na Curuzu, muitos dos jogadores do Paysandu estavam desgastados fisicamente, com alguns deles sofrendo de câimbras e se arrastado nos minutos finais. O volante Rodrigo Pontes, por exemplo, chegou a perder quatro quilos depois dos 90 minutos. O preparador físico do elenco, Rogério Juidecce, garante que é uma situação normal do esforço demandado não só pelo jogo, mas também pela competição.
Não só na vitória contra o time mato-grossense como em todas as demais partidas, é o Papão quem tem corrido mais atrás do resultado. Situação, inclusive, salientada pelo técnico Roberto Fernandes domingo após o jogo, de que o time precisa não deixar os gols para os minutos finais. Essa busca pelo resultado acaba sendo um fator a mais de desgaste,
"Sem dúvida. É muito mais fácil você desarmar do que você criar. Então quando a gente sai atrás no placar o time tem que se desgastar três vezes mais do que o normal. Geralmente esses times que vêm jogar contra o Paysandu atuam na retranca. Então, quer dizer, o nosso desgaste tem sido muito maior do que o dos nossos adversários", explicou Juidecce.
Se por um lado o treinador considera as duas semanas sem jogos oficiais, o preparador físico vê nesses dias a oportunidade de melhor condicionar o elenco. O período até o próximo compromisso, dia onze de setembro contra o Rio Branco-AC, fora de casa, será utilizado por Juidecce desde os treinos até para dar um descanso a quem necessita.
"Não são quinze dias de descanso, mas sim para dosar a carga de treinamento de quem vinha jogando. A gente finaliza a nossa semana no domingo, dia do jogo. Depois da partida a gente tem três grupos de treinamento: os que jogaram os 90 minutos, os que não jogaram e os que nem foram relacionados para a partida. Então, sempre que a gente reinicia uma semana há uma divisão no grupo de atletas, para condicioná-los de maneira diferente."
Sobre os que mais sofreram com câimbras no último final de semana, Juidecce observou que todos tiveram casos diferentes e razões distintas para o mesmo problema. "São situações diferentes. O Rafael Oliveira não ficou fora de nenhuma sessão de treinamento desde que a gente assumiu a comissão técnica. Então, o desgaste dele é uma câimbra aceitável. O Thiago Potiguar teve o primeiro jogo completo, mas sentiu uma descarga que ocasionou esse desgaste. Já o Sidny tem um percentual de gordura abaixo do normal, é um cara que se desgasta muito, então foi um equilíbrio metabólico que deu no final do jogo que ocasionou essa câimbra. São situações diferentes, embora a câimbra seja igual para todos."
**Fonte JAmazonia
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