Há exatamente uma semana o Paysandu entrou no campo da Curuzu sob uma pressão absurda e saiu dele aliviado, comemorando uma atuação irretocável e a classificação para a segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro. Hoje, no mesmo local e horário, 16 horas, volta a campo com os jogadores de alma bem mais leves, mas com o mesmo objetivo em mente e querendo um desfecho semelhante. Se não com goleada, ao menos com os três pontos. O adversário de logo mais, o América-RN, é bem mais qualificado que o fraco Araguaína-TO. Mas, para os jogadores, o importante é manter a postura e sair de campo de bem com a Fiel.
Papão e Dragão se enfrentam na estreia de ambos na segunda fase da Terceirona. O confronto por pouco não foi adiado. Por conta das turbulências do fim da primeira fase, com suspeitas de armação de resultados no Grupo B e com o imbróglio envolvendo Rio Branco-AC e Luverdense-MT, por muito pouco a rodada não foi adiada. Somente na sexta-feira é que se teve a certeza da realização dos jogos.
Se a postura do jogo anterior tem que ser mantida, nada mais coerente do que também a mesma formação. Foi com essa lógica que Édson Gaúcho formatou a equipe que encara o time potiguar. Com a exceção da lateral esquerda, que não terá o suspenso Fábio. Quem entra é Rodrigo, contratado no começo da semana e que fará hoje sua estreia. "Estou louco para ver a Curuzu lotada. Estou bem fisicamente, mas a única coisa que pode ‘pegar’ é a falta de ritmo de jogo, já que eu não vinha jogando e o pessoal está em ritmo de competição. Vou até meu limite, se não der peço para trocar", afirmou Rodrigo.
Para o treinador, essa mudança não é preocupação. Tampouco foi uma dor de cabeça montar o time sem os três titulares que ficaram de fora do jogo passado por causa do terceiro cartão amarelo. "Para mim não é dor de cabeça, não. É importante ter um elenco qualificado. Ter dois atletas para cada posição é importante", comentou Édson Gaúcho, que deixou de fora o zagueiro Vágner, o volante Rodrigo Pontes e o meia Thiago Potiguar.
Confirmado na equipe pelo segundo jogo consecutivo, o meia Juliano quer se firmar como o cérebro da equipe. Segundo ele, suor é o que não vai faltar para isso. "Quando se veste essa camisa tem que ralar mesmo, porque muita gente sofre e torce por esse time e mostramos que estamos nessa briga." O meia lembra que apesar do entusiasmo, todos dentro do elenco sabem como a partir de agora os jogos serão bem mais difíceis. "Agora é a fase em que todos queriam estar. A dificuldade é bem maior e estamos preparados. Vamos continuar trabalhando forte para estrear com pé direito no próximo domingo."
Na zaga, Márcio Santos ganhou a vaga que era cativa do capitão Vágner depois da excelente atuação no último domingo. Ele é outro a alertar das pedreiras que estão no caminho bicolor, ao mesmo tempo em que demonstra confiança nos jogos que estão por vir. "Sabemos das dificuldades que vamos encontrar, mas estamos preparados e vamos treinar mais ainda até o jogo. Queremos começar com o pé direito. Iniciar bem é muito importante.
**Fonte JAmazonia
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