O técnico Edson Gaúcho prometeu que não mudaria a formação tática da equipe e que, fora de casa, o Papão teria o mesmo comportamento dos jogos realizados na Curuzu. Dito e feito: os bicolores foram para cima do adversário, não se acovardaram no campo de ataque, se arriscaram em busca da vitória.
No primeiro tempo Gaúcho encontrou dificuldades na marcação. Já no segundo, quando o Estrelão colocou mais um jogador no meio, então o comandante bicolor também resolveu mexer na equipe para não deixar que os donos da casa começassem a gostar do jogo. As mudanças surtiram efeito imediato e o Papão, a partir dos 20 minutos da etapa final, dominou a partida. “É uma equipe que quando ataca, ataca em bloco; quando volta, volta em bloco. Eu falei aos atletas que não íamos jogar com uma equipe em casa marcando só toque e outra fora para esperar o adversário vir para cima da gente porque podíamos tomar um gol e depois não ter tempo para consertar. Quem não arrisca não chega a lugar nenhum. Então, o Paysandu está arriscando, mas de forma consciente, bem postado lá atrás, com organização”, explica o treinador bicolor.
A filosofia de trabalho do treinador tem agradado muito aos jogadores. “A equipe toda está de parabéns. O mérito foi por conta do empenho e da determinação. Nós temos um treinador capaz de montar um esquema que deixa o time jogar bem”, elogia o meio campista Juliano.
Taticamente, a postura do Papão foi elogiável
O técnico Edson Gaúcho ostenta números positivos no comando do Paysandu. Por enquanto, são três vitórias, contra Araguaína (TO), América (RN) e Rio Branco (AC).
O técnico Edson Gaúcho ostenta números positivos no comando do Paysandu. Por enquanto, são três vitórias, contra Araguaína (TO), América (RN) e Rio Branco (AC).
Na disputa de ontem, segundo o lateral direito Sidny, o Paysandu ganhou o jogo no toque de bola. Na análise do jogador, o time acertou muitos passes, sobretudo no segundo tempo, o que consequentemente desgastou o adversário, que não aguentou o ritmo imposto pelos visitantes, mas não foi apenas isso. “A armação tática da equipe também foi fundamental. Cada um procurou jogar dentro daquilo que o professor pediu. Era só fazer o que estava sendo treinado e foi o que aconteceu no jogo”, ressalta Sidny.
Para o treinador bicolor, a maior dificuldade no futebol é tomar a bola, por isso, quando o Paysandu desarmou, ontem, a equipe bicolor tocou a bola de um lado para o outro, segurou o quanto pôde, prendeu o adversário e dominou a bola com perfeição.
**Fonte Diário do Pará
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