O resultado de 1 a 1 entre Paysandu e Luverdense-MT, ontem à noite em Lucas do Rio Verde (MT), foi absolutamente normal. Até bom em face do retrospecto geralmente ruim do time paraense jogando fora de Belém. Mas faltando apenas dois jogos para o Bicola na Série C do Campeonato Brasileiro, as chances de acesso ficaram cada vez menores. Mais do que nunca o técnico Andrade e seus comandados terão que torcer pelo tropeço dos adversários. Com quatro pontos em quatro jogos, o Paysandu está em segundo no Grupo E, seis pontos atrás do líder CRB-AL, este praticamente classificado. O América-RN está em terceiro com um jogo, mas tem quatro jogos pela frente ainda. Já o Luverdense ocupa a lanterna com um ponto apenas, mas este ainda entrará em campo mais quatro vezes.
"O resultado foi ruim. A situação já estava complicada, agora ficou um pouco mais, mesmo o Paysandu dependendo apenas das próprias forças", comentou o presidente Luiz Omar Pinheiro após a partida de ontem. Ele tem razão. Podendo chegar a no máximo dez pontos, o Papão tem que "secar" desesperadamente Luverdense e América-RN. Esses dois times se enfrentam em seguida nos dias nove e 13. Até que o Paysandu volte a campo, dia 16 diante do próprio time mato-grossense, torce para que nenhuma dessas equipes vença esses dois jogos, ou que um vença e empate o outro. O melhor serias que houvesse dois empates. Uma vitória para cada lado já seria ruim, mas ainda assim daria para contornar.
Além desse jogo do dia 16, o Paysandu ainda joga dia 20 em Goianinha (RN) diante do América-RN. Tem que vencer esses dois jogos e menos do que isso deixa a matemática numa enrascada para dar a vaga ao time paraense. Até o próximo compromisso o técnico bicolor terá dez dias para acertar uma equipe que não só ele como seus comandados admitem estar falhando muito nas finalizações. Ontem, com um homem a mais durante os 45 minutos finais, não conseguiu chegar a uma vitória mais por inoperância do que por força defensiva do Luverdense.
"O resultado não foi justo, mas temos que tentar mais, ter mais finalizações", afirmou o meia Thiago Potiguar. "Todo jogo é assim, temos que fazer os gols quando as chances aparecem. É sempre assim", disse o zagueiro Leandro Camilo. "Temos que chutar mais. Com a qualidade que temos é preciso arriscar mais", observou o lateral esquerdo Fábio. "Me cobro muito porque também poderia ter chutado mais. Estou triste por isso porque a equipe poderia ter vencido. Estou chateado, mas com esperança de que podemos chegar a esse acesso. Ainda estamos na briga", completou o meia Juliano.
Para o jogo de volta com o Luverdense, as opções para o ataque são escassas. Além da dupla que jogou ontem, sobraram apenas Zé Augusto, veterano que esse ano não jogou uma partida inteira sequer, e Nenê Apeú, que voltou a pouco de lesão. Na zaga, Andrade não contará com Márcio Santos, que ontem recebeu o terceiro cartão amarelo.
**Fonte JAmazonia
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