terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Comprometimento é ordem


Nad diz que, sob seu comando, torcida pode esperar empenho até nos treinamentos na Curuzu

A falta de recursos e as contas a pagar acabaram demovendo a diretoria do Paysandu de qualquer tentativa de voos mais altos quanto a contratações. Por conta disso a decisão caseira de efetivar por enquanto Nad no comando do elenco. Uma coisa tem muito a ver com a outra que não apenas a economia nas finanças. Atual técnico do sub-20 e com passagens por outras categorias da base bicolor, o ex-zagueiro Ronaldo dos Santos Couto conhece a todos que estão treinando na Curuzu. E, algo que faltou muito em outros anos recentes, dessa vez sobra entre os jogadores: comprometimento.

"Hoje no futebol não tem mais esse papo de juventude. Aqui tem jogador treinando entre os profissionais há três, dois anos, outros que já atuaram no Campeonato Paraense. A gente tem que apostar no grupo que temos, nas pessoas que vestem essa camisa há anos e estão acostumados. Eles têm que ter essa responsabilidade, pois têm comprometimento com o clube", disse. "Tudo o que o Paysandu conseguiu foi com 80% de jogadores da região ou gente que já estava aqui há dois, três anos. Quem é daqui vai procurar seu espaço em busca de um futuro melhor, como Moisés e Rafael Oliveira. Camisa não pesa a esses garotos e o torcedor quer ver eles em campo com aplicação. Torcedor gosta de ver luta, aplicação", completou Nad.

O treinador comentou sobre a forma como foi efetivado no cargo por Luiz Omar e a possibilidade de procurar reforços dentro do futebol local. Ou seja, novidades podem acontecer na Curuzu nos próximos dias. "Minha conversa com o presidente foi que eu ia assumir o time. Que o clube ia trabalhar com jogadores da região e uma folha não muito alta. Vamos dar oportunidade da casa e que eu ia começar esse trabalho. Ganhei toda a liberdade para fazer um Paysandu forte com jogadores da região."

Sobre a idade da maioria de seus novos comandados, o técnico dá de lado a quem afirma que a juventude pode atrapalhar o bicolor. Nad aposta na qualidade. "Na minha época o jogador tinha que chegar a 21 anos para estar entre os profissionais, hoje não. Se tiver qualidade pode jogar antes dos 18 anos."

**Fonte JAmazonia

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