Com moral com a torcida desde os tempos de zagueiro, Nad tem um currículo como interino com alguns feitos invejáveis, como a quebra do tabu azulino em 1999 e a invencibilidade diante do maior rival. Como técnico da base, ontem colocou em campo garotos em que quase todos passaram por suas mãos. Ele aposta muito neles, mas sabe que a cobrança apenas sobre eles é indevida e injusta. Ele cobra reforços, mas jogadores que venham para jogar e não se escorar no trabalho dos que já estão no elenco.
"Conheço todo esse grupo e sei que é bom. Mas temos que contratar alguns jogadores que venham para jogar, para dar suporte aos que estão aqui, não para serem carregados nas costas pela garotada", disse. "O grupo é jovem e a responsabilidade não pode ser toda sobre eles. Alguns ainda são amadores e a cobrança tem que ser de uma forma diferente", completou o treinador.
Sobre a partida de sexta, Nad reconhece que o time cnmeçou meio confuso, atrapalhando-se na marcação. Como o tempo para treinar foi exíguo, o jeito foi acertar o posicionamento com muita conversa e orientação. "O tempo de trabalho foi curto, por isso conversamos bastante. Futebol é repetição e quando não tem isso a dificuldade aumenta, por isso a vontade prevaleceu. Começamos correndo de forma desordenada, depois conseguimos encaixar bem o time. Quando o Paysandu se posicionou bem as chances começaram a aparecer."
Nad fez questão de exaltar a etapa final do Paysandu. Mesmo com uma ligeira queda de rendimento, garotos do sub-18 conseguiram suportar bem o embate com uma equipe bem mais experiente e conseguiram manter o time bicolor forte na marcação e veloz no ataque. "Mudei todo o time e mesmo assim os jogadores mantiveram a personalidade, foram para cima e o time manteve a mesma forma de jogar"
**Fonte JAmazonia
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