quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Papão: atraso vai se repetir


Sem treinador, paysandu deve começar atrás dos rivais a preparação para o campeonato paraense

Aproveitando que estará em Belém para enfrentar o Clube do Remo em amistoso no dia 21, a diretoria do Nacional-AM propôs à do Paysandu outro jogo na capital paraense, dessa vez na Curuzu e dois dias depois do primeiro. A resposta bicolor, ainda não dada de forma oficial, é quase certa como positiva. Mas se o amistoso for mesmo confirmado, qual o time que o Paysandu mandará a campo? A resposta imediata é a mesma que encarou o Banespa, time amador de Augusto Corrêa e que foi adversário num amistoso há duas semanas. Mas de lá para cá o elenco foi liberado para férias e o responsável por treinar a equipe, o auxiliar técnico Lecheva, está de férias fora de Belém.

A possibilidade de um amistoso sem uma preparação adequada, mesmo com a apresentação do elenco marcada para a semana que vem, na segunda-feira dia 19, apenas reforça um problema que o Paysandu deve ter no começo de temporada e que pode comprometê-la, se os exemplos de anos anteriores forem repetidos: o começo tardio em relação aos adversários em nível local.

Todos os demais participantes da fase principal do Campeonato Paraense de 2012 já estão em fase de preparação. Alguns, como o Cametá, recentemente, outros, como o Remo, há seis meses. Sem técnico, sem reforços e com mais da metade do grupo composto por garotos da base, o Paysandu pode acabar repetindo o que vem acontecendo nos últimos anos, o atropelo da pré-temporada, um começo de ano ruim e, com ele, trocas de jogadores e treinadores e mais e mais contratações.

Por enquanto, tudo caminha no plano das hipóteses, assim como a realização ou não do amistoso com o time amazonense. Por enquanto os esforços da diretoria, cujo nenhum membro foi encontrado pela diretoria, são para fechar a negociação do atacante Rafael Oliveira. Já liberada pelo Conselho Deliberativo, falta muito pouco para a assinatura de venda de parte dos direitos federativos do atleta a um grupo de empresários. Só depois desse valor cair na conta, comenta-se R$ 500 mil, é que as contas serão sanadas e as contratações feitas.

**Fonte JAmazonia

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