Um dia depois de o técnico Roberval Davino admitir que alguns de seus jogadores corriam perigo de serem assediados por outros clubes e que, inclusive, teve que conversar com um deles para convencê-lo a ficar na Curuzu, o lateral direito Régis confirmou que ele foi um dos assediados. No entanto, ele garantiu que nem soube qual era o clube interessado nele e quem tratou do assunto foi seu empresário.
'Para mim não chegou nada concreto, fiquei sabendo de algumas especulações, mas não qual clube. Isso coincidiu com minha viagem para resolver assuntos pessoais, mas não teve nada a ver com isso. Felizmente já estou aqui, treinando e mantendo o foco no Paysandu, mesmo com essa dificuldade de não saber quando vamos jogar', disse. 'O professor (Davino) é um cara que dispensa comentários, um excelente profissional e o mínimo que poderia fazer era respeitar ele e o Paysandu, pelo projeto de acesso que tem. Nem chegou a mim qual é o clube, apenas meu empresário que soube', completou Régis.
Na quarta-feira o treinador bicolor havia revelado que temia pelo assédio de clubes da Série B a alguns jogadores. Ele lembrou que, por mais que as Séries C e D não tenham começado, os atletas desses clubes estão treinando há pelo menos um mês e fisicamente encontram-se em um estágio muito bom, o que atiça a procura de quem está precisando de reforços.
'Me preocupo com a procura pelos nossos jogadores. Tenho que sempre conversar com eles e mostrar coisas concretas, de como a diretoria está cumprindo os compromissos. O futebol não parou por causa disso. Teve jogador aqui que tive que me mexer, caso contrário ele tinha saído', confirmou Davino.
**Fonte JAmazonia
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