Os jogadores do Paysandu realizaram um coletivo em campo reduzido, seguido de um treino exaustivo de bolas paradas para acrescentar qualidade e entrosamento à marcação bicolor. O gol sofrido em Sobral, a favor o Guarany (CE), acabou expondo o defeito. Joécio, autor do tento, apareceu como elemento surpresa e cabeceou a bola, vencendo o goleiro Paulo Rafael. De quebra, o treinador Roberval Davino aumentou o leque de opção no momento de concluir as jogadas de ataque em gol, sempre procurando os homens mais altos do grupo. O Fortaleza (CE) será o próximo adversário do Paysandu, o jogo será na próxima segunda-feira, no Mangueirão.
Como de praxe, Davino foi explicativo nas orientações aos seus comandados, parando as jogadas sempre que julga necessário, corrigindo um posicionamento ou até a finalização dos homens de frente do Papão. Até aí, tudo bem. Mas, quando Davino começa a filosofar sobre ataque e marcação, tudo complica.
“São várias situações que o professor procura trabalhar o máximo que ele pode, dentro da posição. E, às vezes, fica um pouco complicado de entender, né? O pessoal acaba não entendendo muito certas situações, até porque são variações de jogadas então é um pouco complicado”, revela o atacante Heliton. Para Davino, aliás, o segredo é a alma do negócio e é interessante os jornalistas desconhecerem o que pode ser feito. “É complicado até para a gente que está ali dentro, mas a gente vai entendendo aos poucos”, concluiu Heliton.
**Fonte Diário do Pará
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