Assim como aconteceu em 2008, Givanildo Oliveira mais uma vez abandona o barco bicolor em pleno alto-mar, deixando-o à deriva. “A decisão não foi da diretoria. Assim como vocês (imprensa), nós também ficamos surpresos. Eu estava em casa almoçando quando eu recebi uma ligação do Louro (Antônio Cláudio, diretor de futebol) dizendo que o Givanildo queria falar com a gente. Eu fui ao hotel e ele disse que estava entregando o cargo”, explica Luiz Omar Pinheiro, presidente do clube. “A justificativa dele é que ele não se lembra, nos últimos anos da carreira dele, ter passado seis partidas sem vencer”, conta o mandatário. “Isso deixou ele muito chateado, ele acha que o grupo é forte, que estava sob controle e que não tem problema algum, mas no momento do Paysandu, ele optou por ir embora”, completa Luiz Omar.
Segundo o mandatário alviazul, o auxiliar técnico Lecheva é funcionário do clube e foi efetivado para assumir o Papão até o final da temporada. “Ele optou por ir embora e abriu espaço para outro nome. Ele mesmo sugeriu que o Lecheva continuasse porque está fazendo um bom trabalho. Então, o Lecheva está efetivado como o treinador do Paysandu até o final do Campeonato Brasileiro da Série C”, afirma o dirigente, informando que a rescisão foi amigável, sem atritos. “O negócio foi tão amigável que o Welington Vero (preparador físico) está ficando”, conclui.
Luiz Omar nega interesse em João Galvão
“Eu recebi contato do pessoal do Paysandu hoje (ontem) e fiquei de dar a resposta amanhã (hoje)”, afirmou Galvão, que disse estar esperando o presidente do Azulão marabaense retornar de viagem para conversar e ver a possibilidade do desligamento. “Tenho que esperar o Ferreirinha (presidente do clube licenciado) chegar a Marabá para poder mostrar para ele. Não posso sair do clube assim, véspera de um clássico”.
Trabalhando na equipe de Marabá há três anos, João Galvão nunca escondeu o carinho e a vontade de treinar do Paysandu. No entanto, de acordo com o diretor de futebol Antônio Cláudio Louro, que teve o seu nome divulgado como um dos que teriam mantido contato com Galvão, a conversa não aconteceu. “Não tem isso não, não liguei para ele”, afirma Louro.
Assim como seu diretor, o presidente Luiz Omar também negou qualquer interesse do Paysandu no acerto com João Galvão. Para o presidente bicolor, as declarações têm a intenção de desestabilizar o ambiente do clube perto do confronto entre as duas equipes pela 14º rodada. “Não houve contato algum. Isso é para conturbar o ambiente do Paysandu”, finaliza.
Índio garante que vai resolver essa bronca
Na tarde de ontem o meia-atacante Índio, recém-contratado, realizou o seu primeiro treino com o elenco alviazul visando a partida contra o Águia. Como o jogo é decisivo, os diretores do clube já até escalaram o jogador na equipe titular. O jogador foi uma indicação do técnico Givanildo Oliveira, antes de sair do clube, para tentar solucionar o sério problema do ataque bicolor: o desperdício de muitos gols.
O seu último clube foi o América (RN), onde não teve muitas oportunidades de jogar devida uma lesão contraída na perna esquerda. Índio teve o seu principal momento no futebol quando passou pelo Vitória (BA), onde jogou 105 jogos e marcou 59 gols, em um pouco mais de três anos vestindo a camisa do rubro-negro.
No Papão, o Índio espera ter o mesmo rendimento que teve no clube baiano. “A vontade é a mesma de estar fazendo os gols pela a equipe que estou defendendo agora”, diz Indio.
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