Sem o zagueiro Thiago Costa, lesionado, o técnico Givanildo Oliveira deu sinais ontem que a mudança que será forçado a fazer no time significa também o retorno ao sistema 4-4-2; o recém-contratado meia Alex Gaibu foi o escolhido como substituto. O time que atuou no coletivo como titular formou com: Dalton no gol; Yago, Marcus Vinicius, Fábio Sanches e Rodrigo Fernandes na defesa; Vânderson, Leandrinho, Alex Gaibu e Harison no meio-de-campo; Thiago Potiguar e Moisés no ataque.
Mais do que qualquer desempenho do novo time, o que chamou a atenção dos poucos torcedores que estavam na Curuzu foi a média de idade do meio-campo. Com Vânderson (32), Alex Gaibu (35), Harison (32) e Leandrinho (29), a meia-cancha bicolor passa a ostentar uma média de 32 anos. A idade seria maior se o também recém-contratado Júnior Maranhão não tivesse ficado no time de baixo. Tanto Gaibu quanto Maranhão ainda esperam pela regularização para poderem estrear com a camisa bicolor.
Entre os jogadores, não há essa preocupação quanto ao aumento da média de idade do time e, em especial, do meio-de-campo. Para o zagueiro Marcus Vinícius, a equipe tem bem mais a ganhar do que a perder com isso. "Acho que vamos ganhar mais. Teremos mais experiência, toque de bola, tranquilidade para segurar a pressão que às vezes os mais novos não conseguem absorver bem. A pressão vai ser grande no sábado e os mais velhos têm essa missão, de comandar o time", disse. "Toda mudança tem que ser para melhor. As coisas não estão boas e os resultados não estão vindo. Temos que melhorar."
Para o defensor, a marcação não deve sofrer nenhum prejuízo com isso. Se perde em correria por um lado, ganha por outro. "Não acho que o meio-de-campo vai correr menos. O Capanema, por exemplo, corre mais, mas o Vânderson sabe os atalhos do campo. São dois excelentes jogadores e duas grandes opções, por exemplo. Além do mais, o professor sabe o que vai fazer."
Alex Gaibu, que se for confirmado passará a ser o mais experiente em campo, minimiza a situação. De acordo com ele, tudo é uma questão de posicionamento para ajustar o time. "O Givanildo procurou acertar o posicionamento, que ajuda nesse caso. Com a posse vamos ter que jogar e sem ela vamos marcar, que é básico. Com a experiência e a orientação do treinador ma gente vai se dar bem." O primeiro treino com a equipe titular deixou o meia com uma boa impressão. "Foram 60 minutos de boa movimentação. Procurei dar o máximo para acompanhar a rapaziada. O time é bem veloz e acho que fui bem."
**Fonte JAmazonia
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