A alegria do torcedor bicolor durou pouco, bem pouco. O meia-atacante Marcelinho Paraíba, que desembarcou em Belém na tarde da última quarta-feira, dia 26, chegou a ser apresentado como jogador do Paysandu, não assinará com contrato e deve deixar a capital nas próximas horas. O motivo é a impossibilidade, segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), de o atleta atuar por um terceiro clube na temporada. A exemplo de Marcelinho Paraíba, o atacante Índio também não poderá vestir as cores do Papão pelas mesmas razões.
De acordo com o presidente bicolor, Luiz Omar Pinheiro, antes de fechar o acordo com o jogador, o Papão procurou a Federação Paraense de Futebol (FPF) para consultar a legalidade da contratação, o que foi confirmado pela entidade. No entanto, a CBF enviou ofício (ver abaixo) ao Paysandu, assinado por Valed Perry, o qual veta a inscrição do jogador em razão do artigo 5º, paragrafo 3º, do regulamento sobre o Estatuto e as Transferências de Jogadores da FIFA, que permite três inscrições de um atleta, podendo, no entanto, atuar por apenas dois clubes.
– É muito fácil procurar culpado. Antes de trazer o jogador, nós procuramos a Federação (Paraense de Futebol) e tivemos o aval de uma das pessoas mais experientes sobre contratação e transferência. O regulamento é claro e fala em Campeonato Brasileiro e não em competição nacional, mas fomos surpreendidos por essa decisão. Não queremos fazer como o Treze e o Avaí que já tiveram problemas desse nível. Acreditamos que não vale a pena – disparou Luiz Omar Pinheiro.
Luiz Omar ainda comentou sobre o salário de Paraíba que, segundo informações, girava em torno de 60 mil reais pelos cinco jogos confirmados da primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro. O dirigente confirmou que os valores estavam bem abaixo dos mencionados, no entanto, por questões éticas, ele preferiu manter os números em sigilo.
**Fonte GloboEsporte/PA
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