A postando todas as suas fichas em um esquema tático extremamente defensivo (3-6-1), o Remo superou a crise interna e o mau momento dentro dos gramados para vencer o Paysandu no clássico de ontem à noite. Com o Mangueirão recebendo um público bem abaixo do esperado (apenas 11.254 pagantes), o Leão Azul venceu por 2 a 1 e reverteu a vantagem do arquirrival, que jogava por dois empates para chegar à final da Taça Estado do Pará. O resultado também salvou a cabeça do técnico Flávio Araújo, que estava seriamente ameaçado.
Apesar da chuva que caiu desde o início da tarde, o Re x Pa de ontem foi um jogo quente, digno de uma decisão. Disputado palmo a palmo desde o apito inicial do árbitro Joelson Silva dos Santos, o confronto teve todos os ingredientes que compõem um verdadeiro clássico: discussões, faltas violentas, reclamações, polêmicas, jogadas de efeito, chances incríveis desperdiçadas, ótimas intervenções dos goleiros e, claro, gols.
Val Barreto, no seu estilo rompedor de sempre, e Jhonnatan, em bonita jogada de contra-ataque, marcaram os gols do Leão Azul no primeiro tempo. Na etapa final, em posição duvidosa, Pablo tocou sem chance para o goleiro Fabiano, diminuindo para o Papão. Agora, para chegar à decisão do segundo turno do Campeonato Paraense, o Remo precisa apenas de um empate sábado que vem, novamente às 18h30, no
Mangueirão. O Paysandu estará classificado se devolver a derrota ao rival, por qualquer placar.
Mas numa coisa os dois titãs chegarão ao jogo de volta em igualdade de condições: o número de desfalques. Cada um perdeu três jogadores para o jogo de volta. Todos suspensos pelo terceiro cartão amarelo. O Remo não poderá contar com os zagueiros Mauro e Carlinho Rech e nem com o artilheiro Val Barreto. Já pelo lado do Paysandu, estarão de fora o zagueiro Raul, o volante Ricardo Capanema e atacante Heliton.
**Fonte JAmazonia
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