Careca faz a estreia

Atacante entra no time do Papão com a expectativa de virar ídolo da torcida

Muitas das atenções da torcida do Paysandu estarão no banco de reservas. Único contratado até aqui para o ataque e um dos artilheiros do Brasil, atualmente, Leomir Silva Teles, o Careca, chegou na Curuzu com a expectativa de manter a média anual de gols e virar ídolo com a camisa azul e branca. Se entrar em campo logo mais, terá a primeira oportunidade de mostrar serviço. "Espero com humildade, pés no chão. Quero manter a média de gols nesse ano, que é boa. Quero somar e ajudar o Paysandu", disse o centroavante.

Lecheva é cauteloso ao falar do reforço e, por enquanto, não garante a entrada dele. "O Careca foi relacionado e ficará como opção de banco. Se for necessário ele vai entrar em campo. É o desenrolar da partida que dirá isso."

Mesmo com pouco tempo de trabalho junto ao elenco do Paysandu, Careca mostrou-se entusiasmado com a possibilidade de poder estrear pelo Papão, inclusive elogiando bastante a qualidade dos jogadores que encontrou na Curuzu. "Tive uma semana de treinamento e vi que o grupo é forte e ainda tem muita gente boa para estrear. Tenho que me esforçar muito para conseguir uma chance", confirmou o atacante, que garantiu que não é apenas um homem de área e que pode jogar de outras formas.

"Sou um homem de área, mas se for preciso sei cair pelos lados. Sou um centroavante e espero sempre o último passe, mas sei ajudar nas jogadas."

Careca comenta que a vinda ao Paysandu tem também um sentido de retomada na carreira. Aos anos, ele lembra a passagem pelo Corinthians-SP, onde conquistou a Série B de 2008 - o elenco ainda contava com o meia Eduardo Ramos. Mesmo tendo tido poucas oportunidades na época, do Parque São Jorge ele saiu para várias equipes até retornar à terra natal e conseguir voltar a se destacar.

"Na despedida do Mato Grosso do Sul eu perdi meu pai e meu irmão. Não soube assimilar isso bem. Estava sozinho em São Paulo (SP) com 18 anos. Não tive muitas oportunidades, mas fui campeão da Série B. Rodei bastante e hoje meu pensamento é só no Paysandu, um grande clube e uma grande vitrine para a carreira de qualquer um."

**Fonte JAmazonia