terça-feira, 6 de maio de 2014

Garoto na mira do bicolor

Ruan, atacante revelação do Internacional-RS, de apenas 20 anos, é cobiçado pela diretoria do Paysandu

A diretoria do Paysandu se reuniu na noite de ontem para tentar a última contratação que será feita antes do começo da Copa do Mundo. O preferido dos bicolores é Ruan, do Internacional-RS, em uma negociação que vem se arrastando desde o início do ano. Desde a vinda do Inter a Belém pela Copa do Brasil, dia doze de março, que os cartolas tentam convencer a diretoria gaúcha a ceder por empréstimo o jogador de 20 anos. Como é considerado uma promessa, os colorados ainda estão relutantes em ficar sem ele.

Quando da Copa do Brasil, a negociação nem foi adiante porque o próprio jogador não mostrou interesse em deixar o Beira Rio. Ruan tem contrato de empréstimo com o Internacional com duração de um ano e possibilidade de compra. “Ele estava tentando ficar no Inter pra ser contratado logo, mas, agora, ele aceita vir”, disse Sérgio Papellin, gerente executivo de futebol do Papão.

Ruan conseguiu destaque desde a base do Sport-PE, de onde foi transferido para o Grêmio-RS. Mas foi ano passado, no Fortaleza-CE, onde conseguiu maior destaque e carimbou a ida ao Rio Grande do Sul. Papellin explicou que o nome foi muito bem recebido pelo técnico bicolor. “O Ruan foi referendado pelo Mazola. Ele tem 20 anos, é rápido, pode jogar dentro da área ou pelos lados. O Inter não quer nem liberar o jogador porque quer observá-lo mais.”

O gerente de futebol voltou a afirmar que o clube não vai atrás de nomes de peso. Além do aspecto financeiro, ele salientou outros fatores para evitar que se pense em jogadores renomados. “É muito mais fácil indicar um jogador que tenha passado por Flamengo-RJ, Corinthians-SP, que venha para cá receber um salário alto e que nem sempre vá receber. O Paysandu está na Série C, tem que montar uma equipe para subir, composta por atletas que queiram jogar aqui e não venham para passear. Nome não ganha jogo e sim disposição”, disse. “Não é com medalhões que o Paysandu vai conseguir o acesso, e sim com jogadores que queiram vencer. Exemplos de jogadores que vieram apenas enganar não faltam”, completou Papellin.

O presidente bicolor reforçou essa estratégia ao falar ao Portal ORM sobre as dificuldades financeiras nesse começo de Campeonato Brasileiro com três jogos de portões fechados. “Já vi algumas pessoas dizendo que o Paysandu tem ganhado dinheiro com a Série C. Isto não é verdade. A única coisa que ganhamos é a ajuda que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) dá, mas é muito pouco para qualquer um. O que tem segurado mesmo é o Sócio Torcedor, que tem rendido cerca de R$ 300 mil mensais (a folha salarial do Papão está em torno de R$ 550 mil)”, afirmou Vandick Lima.


**Fonte JAmazonia

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