Mazola: Opção é o que não falta

A reapresentação do Paysandu está marcada para hoje à tarde e, partir do treino que está marcado para o campo do Kaza, em Ananindeua, o técnico Mazola Júnior começa a decidir se fará ou não mudanças na equipe que vai encarar o Fortaleza-CE no próximo domingo. Ninguém está suspenso e quem está lesionado é porque já estava no departamento médico. Ou seja, o lateral esquerdo Fábio Alves, o zagueiro Charles e o meia Djalma, depois que cumpriram suspensões, voltam a ficar à disposição. E ainda existe a possibilidade dos atacantes Dennis e Ruan, lesionados, se recuperarem. Ou seja, existe a chance de o Papão encarar o líder com força quase máxima.

Mais opções para o ataques seriam bem vindas a Mazola, mas o único homem mais à frente que esteve em campo segunda-feira deu conta do recado e foi um dos destaques do time. Não só porque fez o gol da vitória, por sinal, um golaço de bicicleta, Bruno Veiga conseguiu dar mais velocidade ao ataque e, enquanto aguentou o esforço físico de jogar isolado na frente, conseguiu segurar a bola no campo defensivo do Botafogo-PB. Para ele, o jogo coroou a estreia como titular.

“Estava esperando essa oportunidade desde que cheguei. Vinha me preparando e felizmente pude mostrar que posso ajudar. Estou muito feliz e espero ter sequência na competição”, disse. “Fomos muito bem na partida. Defensivamente fomos impecáveis e ainda criamos em um campo pesado. Se a gente tivesse acertado todas ad chances de claro sairíamos de campo com pelo menos quatro gols”, completou o jogador.

Bruno engrossa o coro dos companheiros ao afirmar que o Papão chegou de vez à briga por uma das vagas para segunda fase. “Chegamos na competição. Mas não ganhamos nada e vamos em busca dos nossos objetivos”, confirmou o atacante, que ressalta o crescimento do time bicolor nessa reta de chegada e a necessidade de manter nas próximas rodadas o nível das últimas atuações. “Conseguimos colar nos adversários em um momento chave. Temos que manter a pegada nos próximos jogos para conquistar a vaga.”

Sobre o gol de bicicleta, Bruno explicou que o lance foi tão rápido e que a marcação estava tão próxima que não havia outra saída que não tentar o lance de efeito. “Ali não tinha outra coisa a fazer. Estava de costas e se tentasse virar o zagueiro chegaria em cima. Tive que ir de bicicleta.”

**Fonte JAmazonia