domingo, 28 de dezembro de 2014

Prioridade é a Segundona

Para 2015, todos os pensamentos no Paysandu estarão voltados para a disputa do Campeonato Brasileiro

Entre o desafio principal e outros secundários, o Paysandu tentará se sobressair na temporada 2015. Por uma questão financeira e vislumbrando um sucesso nacional em curto e médio prazo, o clube, claro, mira a manutenção na Série B do Campeonato Brasileiro. A missão já não é tão simples quanto em anos anteriores, dada a profissionalização, o investimento financeiro que levaram ao acréscimo da competitividade da Segunda Divisão do Brasileirão.
A título de comparação, o ano de 2013 retratou uma dura realidade. Há quase dois anos, o clube também amanheceu com a vaga na Série B, mas no final da temporada, amargou o último rebaixamento da história bicolor. Foi a maior frustração do grupo intitulado “Novos Rumos”, no comando do clube há dois anos. 2013 deixou, entretanto, uma lição valiosa para 2015: a necessidade de investir, de forma certeira, para que o Paysandu consiga se estabelecer na competição.
“Não podemos mais errar. O grupo não vai se permitir amargar uma nova queda. Temos a missão de fazer uma grande Série B, ou no mínimo, passar pela competição sem criar problema. Para isso, vou precisar do sócio bicolor”, comentou o presidente eleito do Paysandu, Alberto Maia. Quando Maia se refere ao sócio bicolor, o advogado se refere ao sócio-torcedor e, sobretudo, aos recursos oriundos do programa de pagamento mensal.
Em 2015, de acordo com especialistas no assunto futebol, quem se sobressair diante do dilema administração, recursos e investimentos vai se credenciar ao sucesso no meio. De acordo com um levantamento da presidência alviceleste, engana-se quem pensa que o clube nadará em dinheiro. Maia destrinchou o assunto. “De patrocínio, eu vou receber da CBF algo em torno de R$ 225 mil, já descontados os descontos. Com R$225 mil de investimento no futebol, eu vou correr risco de cair para a Série C, de novo. É por isso que convoco os torcedores para aderirem ao programa sócio-torcedor, para ampliar a nossa capacidade financeira.” Até o fechamento desta edição, estavam cadastrados 9.244 torcedores, apesar de nem todos estarem adimplentes. A adimplência é de 60%, de acordo com informações da Assessoria de Imprensa do Paysandu. Este número rende aproximadamente R$ 250 mil aos cofres bicolores. Alberto Maia Maia queria terminar o ano com a adesão de 10 mil sócios adimplentes. Mas a falta de jogos diminuiu o ritmo das adesões.   
O fato é que outra fonte de receita considerável poderá ajudar o clube a sanar dívidas e, de quebra, ampliar o poder de investimento financeiro. Trata-se dos recursos cuja origem é a arrecadação dos jogos. A Série B, como de praxe, continua extremamente atrativa. Este ano, o Botafogo-RJ lidera a condição de clube tradicional da Segundona. Ao lado dele, estão equipes do porte do Vitória-BA, Bahia-BA, Ceará-CE, Santa Cruz-PE, Náutico-PE e Paraná. O estádio Mangueirão ou a Curuzu, que será utilizada em jogos de menor porte, devem estar constantemente lotados. Na Curuzu, o sonho é que a média torcedores presentes nos estádios ultrapasse a faixa de 15 mil em cada jogo.  
**Fonte JAmazonia

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