terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Partida contra o Cametá tem ar de decisão para os bicolores

Com ou sem Marlon, o Paysandu voltará a campo amanhã, para encarar o Cametá, líder do grupo A2, com quatro pontos, um a mais que o Papão, segundo colocado. Como a primeira fase tem apenas cinco rodadas, sendo que cada clube faz apenas quatro jogos, o desafio bicolor desta quarta-feira ganha ares de decisão. Até porque a chave está embolada - atrás de Cametá e Paysandu está o Tapajós (3 pontos e um jogo a menos)
E os jogadores sabem que não há margem para erros. Tanto que, durante a movimentação da equipe, não havia um clima leve. Pelo contrário. Rostos tensos, poucas brincadeiras e muita seriedade. É fato que já há certa pressão em função da ausência de resultados favoráveis. Nos últimos dois jogos, derrota para o Tapajós e um empate para o inexpressivo Santos-AP, pela Copa Verde.
Aparentemente, um dos jogadores mais abatidos era o centroavante Leandro Cearense. Ele correu sozinho, parecia preocupado com o jejum de dois jogos sem fazer gol, após estrear no Parazão, deixando a sua marca contra o Gavião. Leandro, no entanto, não é o único atleta pressionado. O miolo de zaga, sobretudo Willian Alves, observa emergirem críticas excessivas. À sombra dos reservas, Magno Alves, Romário e Pablo estão em evidência.
Em contrapartida há quem festeje uma evolução individual. Marlon assumiu a condição de protagonista da última partida, fez gol no Santos-AP, demonstrando evolução técnica e física. “Estou numa crescente, e sei que posso melhorar muito. Vou continuar trabalhando. É bom ter confiança da comissão técnica, e o Sidney dá apoio e estou conseguindo ajudar. Espero melhorar para buscarmos o resultado a todo momento”, frisou.   
A irregularidade da equipe e o fato de ter afrouxado no setor de marcação foram, na visão de Marlon, os principais problemas que resultaram no tropeço em Macapá. “Tivemos um bom desempenho no primeiro tempo. No segundo tempo recuamos o time; até o professor cobrou. Diminuíram a pegada, a vontade e a marcação. Saímos menos para o jogo demos os contra-ataques para eles. Mas agora é pensar pra frente: vamos procurar acertar contra o Cametá.”
**Fonte JAmazonia

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