sábado, 14 de março de 2015

Papão encara o Castanhal

Time da capital tenta dar resposta após primeiro turno ruim, enquanto o Japiim se preocupa com o rebaixamento

A oportunidade de reescrever a história do Paysandu no Parazão recomeça hoje, às 16 horas, quando enfrenta o Castanhal, no estádio Maximino Porpino. Será a primeira rodada da Taça Estado do Pará, o segundo turno do Campeonato Paraense. Nesta fase da competição, os times do Grupo A1 encaram os do A2, em sistema de jogos de ida. Os dois primeiros colocados de cada chave seguem para as semifinais.
Para os bicolores será o primeiro de uma maratona de jogos. Em um espaço de sete dias serão três partidas. E todas com caráter decisivo, válidas pelo Campeonato Paraense, Copa do Brasil e Copa Verde. Por sorte, o fator viagem não será tão desgastante assim. A distância entre Belém e Castanhal é inferior a 80 quilômetros. De ônibus, o trajeto deve durar menos de uma hora e meia. E se esse dado pode ser considerado algo positivo, a mobilização da torcida bicolor também. 
Há uma tendência que o Paysandu tenha nas arquibancadas uma imagem aliada. O Papão reiniciará a sua caminhada no estadual lidando com a obrigação de vencer o segundo turno, para se credenciar a fazer a final do Estadual. De forma surpreendente, o clube ficou fora do turno de abertura do Parazão ainda na fase classificatória. Prova legítima que os clubes emergentes são capazes de surpreender. Hoje, os bicolores parecem estar mais atentos, para evitar surpresas desagradáveis.
Para a partida de logo mais, no entanto, o cenário gera alguma preocupação. A ausência de atletas titulares, como Rogerinho, Marlon e Augusto Recife, principalmente o terceiro, são detalhes pré-jogos que afligem a torcida alviceleste. Ainda teve o susto que Bruno Veiga deu na comissão. Ele sentiu dores musculares, mas se recuperou e vai para o jogo.
Recife foi, disparado, o mentor da vitória da equipe, de goleada, contra o Nacional-AM, pela Copa Verde. Todos substitutos já estão definidos, e não há nenhuma fórmula mágica. Dado Cavalcanti, treinador bicolor, fez o simples.
Do lado do Castanhal, o desejo é de recuperação imediata. Uma campanha pífia, que resultou em apenas um ponto conquistado, torna o Japiim o time de pior aproveitamento na classificação geral do certame estadual, o que pode resultar em queda. A diretoria castanhalense crê em mudanças e, para isso, tentou corrigir a rota com a mudança de comando técnico e a aquisição de um reforço, capaz de monopolizar as atenções no ataque
Capanema fará o de sempre: marcação
O treinador do Paysandu, Dado Cavalcanti, falou sobre a mudança no perfil do meio-campo, com a saída de Augusto Recife e a entrada de Ricardo Capanema. “Muda, talvez, a chegada à frente. Vou cobrar do Capanema as características deles: a forte marcação e o giro de bola. Não vou cobrar do Capanema o que o Recife faz”, garantiu Dado.
Jhonnatan, que atuará como titular mais à frente, confia na força do grupo. “O Recife dispensa apresentações, é um cara importante para o nosso grupo. Tem também o desfalque do Marlon e do Rogerinho, mas a diretoria buscou formar um grupo forte. Até porque jogamos três competições fortes”, disse.  
Dado Cavalcanti, por sua vez, evitou maiores lamentações sobre os desfalques.  “Minha preocupação é com aqueles que podem jogar. Quero que eles entrem bem e fortes, assim como os outros entraram antes.”
**Fonte JAmazonia

Nenhum comentário:

Postar um comentário