domingo, 1 de março de 2015

Tempo de reestruturação

Com a saída de Sidney Moraes, bicolores avaliam o que foi feito antes de projetar o futuro na temporada

Na última sexta-feira, 27, os efeitos de uma passagem irregular, pouco efetiva, do treinador Sidney Moraes no comando do Paysandu, já ficaram claramente expostas. O atacante Bruno Veiga não foi deselegante, mas enfatizou que não se sentia à vontade no posicionamento utilizado pelo ex-técnico do Paysandu. “Vale salientar que, com o Sidney, estava jogando mais recuado, diferente da posição do Campeonato Brasileiro da Série C, do ano passado. É claro que o posicionamento influencia no rendimento do atleta. Eu não estava acostumado”, disse o principal atacante do grupo, acostumado a ter bons desempenhos com a camisa bicolor, utilizado a sua velocidade e a capacidade para prender a bola no pé.
Embora sendo um dos principais criadores do Papão, Bruno Veiga foi, praticamente, desperdiçado por Sidney Moraes que o tentava colocá-lo para marcar a subida de um dos laterais do time adversário. Sem fôlego suficiente, considerando o início de temporada, o jogador padeceu, tendo atuações apáticas. E o Paysandu, coincidência ou não, acabou surpreendentemente fora das semifinais do primeiro turno do Campeonato Paraense, estagnado apenas na terceira posição do grupo A2. Muito pouco para quem se planeja para encarar a competitiva e longa disputa do Campeonato Brasileiro da Série B.
No entanto, não foi apenas o posicionamento de Bruno Veiga o fator responsável pelo momento de instabilidade da equipe. Aparentemente, são vários problemas que carecem de resolução imediata, se o Paysandu quiser, de fato, se tornar competitivo, objetivando os títulos do Campeonato Paraense e da Copa Verde. Ao que parece, o fato é que Sidney Moraes fez um trabalho de pouco rendimento para o time, a julgar pelos diversos entraves técnicos e táticos, agora sob responsabilidade de correção do novo treinador do Paysandu, Dado Cavalcanti. O comandante do barco aviceleste já deve ter percebido que os desafios são variados. A começar pelo sistema defensivo, precisamente o miolo de zaga.
**Fonte JAmazonia

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