Perto da estreia na Segunda Divisão do campeonato brasileiro, Papão tateia em busca de conjunto
Apesar da proximidade da estreia na Série B, em partida marcada para o dia 9, contra o Botafogo-RJ, não é exagero dizer que o Paysandu não tem um time base confiável às vésperas da abertura de uma competição longa e tida como uma das mais fortes do Brasil. As eliminações prematuras no Campeonato Paraense e na Copa Verde trouxeram dúvidas com relação à qualidade do time.
O clube vive um processo público de dispensa de jogadores, já admitiu a intenção, mas não consegue liberá-los definitivamente, por conta de contratos assinados até o fim da temporada 2015. E se não bastassem os problemas que carecem de resolução imediata, os bicolores ainda sondam o mercado visando possíveis contratações para posições chaves dentro do plantel. O momento exige uma reformulação do plantel, gerando intensa movimentação nos bastidores, ainda sem medidas práticas, no entanto.
O treinador do Paysandu comentou rapidamente sobre as dispensas e contratações, e foi evasivo. “Internamente, todos nós sabemos o que faltou, o que precisa ser melhorado. Não acho justo externar isso”, garantiu Dado Cavalcanti. O processo deve ser acelerado, contudo. A ideia é fechar o plantel com mais de 30 jogadores e, a julgar por declarações do presidente do clube, Alberto Maia, não haverá economia para evitar que os péssimos resultados voltem a fazer parte da rotina bicolor.
“Estamos reforçando a equipe. Temos a consciência de que não adianta enxugar ou deixar de investir porque, assim sendo, o desastre será ainda maior no ano”, disse Maia, que acusou o golpe das quedas recentes contra o arquirrival Clube do Remo, mas garantiu que a diretoria está unida para reverter a situação.
**Fonte JAmazonia
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