Péssima partida da equipe alijou o time da final da copa verde e deixou um gosto amargo para a torcida
Foi um dia terrível para o Paysandu. A estratégia de jogo, traçada pela comissão técnica, visava causar o menor impacto possível, diante das ausências de atletas importantes como o lateral direito Yago Pikachu e o meia Jhonnatan, ambos suspensos. Como se diz na linguagem popular, o tiro saiu pela culatra. O jogo ofensivo não evoluiu, em função de um dia de pouca ou nenhuma produtividade das peças ofensivas. Os atacantes Bruno Veiga e Aylon, além do meia Leleu, que herdou uma vaga no meio-campo, tiveram uma atuação abaixo da crítica. Djalma, quando estava posicionado no setor de meio-campo, também atuou de forma negativa.
O treinador do Paysandu, Dado Cavalcanti, não apontou culpados, evitando citar nomes. Mas, diante da amarga eliminação, era impossível não admitir o momento de turbulência da equipe. “Cada um assume a responsabilidade. Assumo a minha”, disse, seguindo. “Todo mundo está muito chateado. Jamais vou falar que faltou algo de atleta A, B ou C. Mas o Paysandu hoje não foi Paysandu”, garantiu. Na sequência da coletiva, Dado Cavalcanti lamentou a ausências de titulares. “Talvez, pela ausência de jogadores mais leves, aqueles que dão a bola e recebem no espaço vazio, não tínhamos a mesma peça. Não tínhamos jogadores para fazer a função e para levar a bola para os atacantes”, admitiu.
No final das suas declarações, Dado tentou iniciar um recurso de recuperação, visando o jogo de quarta-feira, 22, contra o Parauapebas, semifinal do segundo turno do Campeonato Paraense. “Saber assimilar isso, ter a hombridade de reconhecer isso (a derrota). E brigar com a força que tem para o título do Campeonato Paraense”. Após a partida, o presidente do Paysandu, Alberto Maia, reuniu rapidamente com os jogadores e teria passado uma mensagem de apoio. “Ele nos deu força”, garantiu o zagueiro Marquinhos, um dos únicos bicolores que teve um aproveitamento, pelo menos, razoável.
**Fonte JAmazonia
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