quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Um candidato a “carrasco”

Raphael Luz, algoz do Remo na Copa Verde de 2015, quer repetir feitos, agora vestindo a camisa do Papão

Raphael Luz não é um homem de família. Como a maior parte de seus familiares são torcedores do rival, foi difícil ser o carrasco do Clube do Remo na Copa Verde do ano passado quando atuava pelo Cuiabá (MT). Pra completar: foi contratado pelo Paysandu para a temporada 2016. Após o treino da manhã de ontem, o meia do Papão concedeu sua primeira coletiva de imprensa, em que falou das expectativas em atuar pelo time. Carrasco foi um título bastante repetido, o que cria uma expectativa. O meia Raphael Luz chegou com um discurso encomendado: maior clube do Norte, o ritmo do jogo está a caminho, vamos disputar o título de todos os campeonatos. A pergunta da torcida é a seguinte: ele poderá manter o título de carrasco do rival do Paysandu na temporada 2016?
A equipe do Paysandu trabalha a partir dos pontos observados no jogo treino do último domingo (24) contra o Castanhal (PA). Passes errados, falhas no domínio de bola e falta de ritmo de jogo estão na lista. “Todo mundo estava um pouco cansado, mas isso não justifica o resultado”, explicou Raphael Luz. Foi o primeiro trabalho que reuniu todos os jogadores que deverão compor o time no Parazão. Havia a possibilidade de outro jogo treino, que já foi descartado. A próxima partida da equipe será a estreia na segunda-feira (1) contra o Paragominas (PA). “Apesar da derrota, a gente conheceu bastante os jogadores que ainda não tinham atuado juntos. Tenho certeza de que a equipe tem condições de se encaixar para chegar na segunda-feira preparada para a estreia.”
A atuação do meia na final da Copa Verde do ano passado, quando atuava pelo Cuiabá, foi um dos temas principais da coletiva. E as comparações entre o futebol cuiabano e o paraense, também. A maior diferença, para Raphael Luz, é “a questão da torcida, imprensa, a cobrança é muito maior”. Mas há semelhanças, como clima dos dois estados, que misturam altas temperaturas e umidades relativas do ar elevadas. E os campos? “Eu, como joguei em Cuiabá, me acostumei com campos ruins também, calor também é grande. Chuva, campo pesado. Acho que todo atleta tem que se adequar a isso”, ponderou o meia. “Até porque a gente sabe que no início da temporada, nos estaduais, geralmente nem todos os campos são bons. Não tem problema, estou bem acostumado.
**Fonte JAmazonia

2 comentários:

  1. A matéria começa dizendo que “carrasco” foi um título bastante repetido na primeira coletiva de imprensa. Quem a repetiu? Claro, os perguntadores na coletiva! Não foi, certamente, nem o Raphael Luz nem a diretoria do Paysandu, nem a maioria da torcida. A matéria qualifica o discurso de Raphael Luz como “encomendado” mas se reserva o direito de colocar na boca da “torcida” uma pergunta: “se ele poderá manter o “título de carrasco do rival” na temporada de 2016?” Incrível! Talvez um ou outro torcedor bicolor tenha pensado nesse “título”, mas tenho certeza que pra maioria do torcedor esclarecido isso é o que menos importa! Importa que ele jogue bem e ajude o Paysandu a ganhar os títulos da temporada 2016.

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