quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

De olho nas bolas aéreas

Papão arma defesa para evitar surpresas contra o São Raimundo

O Paysandu se prepara para enfrentar um adversário que vai buscar nas bolas aéreas uma forma de penetrar a defesa 100% do Papão. Pelo menos essa é a aposta do técnico Dado Cavalcanti, que conduziu, ontem à tarde, atividade com bola no campo do Kaza, em Belém, com atenção especial aos cruzamentos, que ele julga ser um dos pontos fortes do São Raimundo, adversário da equipe bicolor no domingo (14). Do alto, também veio o segundo exercício da equipe na tarde de ontem: desabou uma chuva forte no meio do treino, mas ninguém arredou o pé. Ontem também o lateral direito Roniery treinou entre os titulares, confirmando que a lesão de Crystian vai lhe tirar a titularidade. O novo lateral deverá assumir a vaga para o jogo de domingo, em Santarém.
Exatamente um ano atrás, na quarta-feira de cinzas, o Paysandu treinava em clima de reclusão na Curuzu: àquela época, o Papão dava adeus ao primeiro turno do Parazão e, pela Copa Verde, faria o jogo de volta contra o Santos-AP, já com poucas chances de classificação. Com o clima conturbado e sob o comando de Sidney Moraes, o Paysandu treinava em sigilo. Por fim, o Paysandu se classificou na Copa Verde, mas não ganhou o título, história que se repetiu no Parazão. Daquele time, apenas o volante Augusto Recife se mantém.
Um ano depois, novamente na quarta-feira de cinzas, a equipe se reúne, mas o clima é outro. Em primeiro no grupo A2 da taça Cidade de Belém, primeiro turno do Parazão deste ano, o Paysandu teve uma semana cheia de treinos. Os compromissos com a Copa Verde e com a Copa do Brasil ainda não sufocam a agenda do time. E a expectativa é que bons ventos soprem sobre o Papão, trazendo uma sorte diferente da do ano passado, quando o time não ganhou nenhum título. Na quarta-feira de cinzas deste ano, a ordem é renovação.
No treino de ontem, o foco foi a bola aérea, já sob a forte chuva da tarde. É que, na sua primeira partida no Estadual, o São Raimundo fez gol de cabeça com o zagueiro Wanderlan a partir de um cruzamento. E, na segunda rodada contra o Paragominas, Thiago conseguiu converter no rebote de uma bola parada. Não é muito, mas o bastante para o técnico Dado Cavalcanti tornar a perícia em bolas paradas uma meta do Papão. “Dado começou a passar pra nós hoje [ontem] sobre o adversário, por isso a gente já começou a trabalhar bola parada”, explicou o zagueiro Fernando Lombardi. “A gente treina muito bola parada porque vários jogos são decididos em bola parada. Você tem que estar atento, tem que estar pronto.” Já encharcados, os jogadores do Papão exercitaram a cobrança de pênaltis.
**Fonte JAmazonia

Um comentário:

  1. Acho que o autor da matéria tem algum problema com a organização e o profissionalismo dos treinamentos do Paysandu que ele descreve na matéria como “clima de reclusão” ou “treino em sigilo” e os associa com “clima conturbado”. Ao meu ver a matéria agrega certo negativismo, um tom de condenação ao fato distorcido. Por exemplo, lembro-me que antes os gramados dos estádios eram facilmente invadidos antes e após os jogos inclusive por jornalistas mas depois se organizou isso. Ficou bem melhor! Pois bem, organização e profissionalismo não são algo negativo muito pelo contrário, visam, atender melhor o público, os fãs, os clientes. Para não ficar só nessa, a matéria ainda deixa sua moral da história, “... não ganhou nem um título” ... É brincadeira ou não estamos no século XXI?

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