domingo, 28 de fevereiro de 2016

Paysandu e Águia disputam vaga na final embalados pelas declarações de Bruno Veiga sobre o adversário

Não adianta tentar dizer que não: a semifinal entre Paysandu e Águia de Marabá, às 16h de hoje, no estádio do Mangueirão, ficou quente depois das declarações do decorrer da semana. Em partida única, quem vencer avança à final, a ser disputada no domingo seguinte (6), novamente no estádio Olímpico do Pará. Apesar do discurso dos jogadores, o Mangueirão não é um campo neutro. Vai ser amplamente bicolor e a única vantagem de clubes do interior em disputar as partidas em Belém é a divisão da renda - 60% para o vencedor e 40% para o eliminado. Na classificação geral, o Paysandu é o líder; o Águia, terceiro lugar. Na fogueira de hoje, no Mangueirão, as declarações do decorrer da semana vão se desfazer - ou se perpetuar.
O Paysandu é amplo favorito da partida. Na fase classificatória da taça Cidade de Belém, primeiro turno do Parazão, o time fez quatro partidas. O Papão venceu o Paragominas na Curuzu (3 a 1), logo na estreia. No mais difícil jogo até aqui, sofreu, mas arrancou a vitória do Independente (1 a 0), em Tucuruí. A equipe bicolor, então, garantiu a classificação antecipada ao final do terceiro jogo, numa goleada por 5 a 2 sobre o São Raimundo, no Colosso do Tapajós. A última rodada, então, foi apenas para consolidar a campanha 100% do Papão, que goleou o Tapajós por 4 a 1 dentro da Curuzu. Foram 13 gols convertidos e apenas três sofridos. O Papão se classificou na primeira posição do grupo A2.
Do grupo A1, o adversário do Paysandu é o Águia de Marabá. O time comandado por João Galvão fez uma campanha irregular e só garantiu a classificação na última rodada no embolado grupo A1. Logo na primeira partida, o Águia enfrentou o Clube do Remo, no estádio do Mangueirão, perdendo por 5 a 3. A segunda partida, desta vez em Marabá, foi diferente: vitória do Águia sobre o Parauapebas por 1 a 0. No jogo seguinte, o Águia mostrou que estava firme na disputa ao vencer o Cametá por 3 a 0, dentro do Parque do Bacurau. E, na última rodada, o time marabaense só precisou de um empate contra o São Francisco, dentro de casa, para conseguir a segunda colocação. O vencedor da semifinal vai enfrentar o vitorioso da partida entre Clube do Remo e Independente.
No decorrer da semana, uma declaração do atacante Bruno Veiga apimentou a semifinal. Depois de declarar que não conhecia o time do Águia, “apenas um tal de Flamel, que dizem ser um bom jogador”, a conversa chegou indigesta em Marabá. O técnico João Galvão minimizou lá do sudeste paraense, afirmando que “se estão falando isso, devem saber o que estão falando”, e decretou: “A gente só vai poder falar depois do jogo”. O clima de polêmica para a semifinal não agradou a diretoria do Paysandu, que solicitou aos seus jogadores mais cuidado com as declarações sobre adversário. No treino da quinta-feira (26), o diretor de futebol do time concedeu entrevista apenas para tentar apagar o fogo, mas a brasa ficou acesa.
**Fonte JAmazonia

2 comentários:

  1. Bruno Veiga nem jogou ontem, essa imprensa...

    ResponderExcluir
  2. O último parágrafo dessa matéria poderia ir, diretamente, pro lixo, como se faz com as coisas inúteis. A declaração de Bruno Veiga foi veiculada, por vários órgãos oficiais, durante toda a semana, numa versão em que se insinua que o jogador quis humilhar o Flamel ou o time do Águia. Tem quem se indigne com as fofocas na web, até se referem como crime cibernético, pelos danos e sofrimentos que podem causar, por exemplo, como ocorrido com Ciro, jogador do eterno s/divisão. Mas, ao meu ver, não causam menos danos nem menos sofrimentos, as versões, como essa do Bruno Veiga, divulgadas com insistência pela mídia oficial de Belém, por coincidência, às véspera de uma semifinal do Paysandu.

    ResponderExcluir