domingo, 23 de fevereiro de 2014

Vânderson, experiente, diz que bicolores não estão nem aí para o drama azulino e que título é obrigação

O jogo de hoje pode ter o mesmo peso para Remo e Paysandu. Mas nem de longe o Papão joga com a mesma carga emocional que o maior rival, que ainda não tem compromissos marcados para o segundo semestre de 2014. Esse, porém, é um problema do Remo e o Papão já falou que não medirá esforços para atrapalhar o arquirrival nesta missão - não que o Paysandu se beneficie do fracasso azulino, mas sim porque, naturalmente, já estabeleceu como meta aumentar sua supremacia sobre o rival no quesito de títulos estaduais.

"A final é outro campeonato. Que eles esperem um adversário duríssimo se quiserem classificar para a Série D." Esse foi o recado mandado pelo técnico Mazola Junior, antes mesmo de o Remo se classificar para a final da Taça Cidade de Belém. E isso mostra como o título do primeiro turno - e por conseguinte, o do campeonato - é perseguido pelo grupo do Paysandu. Ainda que ele não tenha o mesmo sentido que tem para o maior rival.

Para chegar a este título, o Papão precisa, porém, vencer o jogo, enquanto que para o Remo um empate é o suficiente para levantar a taça. Para chegar à conquista, o Paysandu vai jogar ofensivamente, mas com organização. "Temos que jogar da mesma forma que jogamos o primeiro: com paciência. O jogo tem 90 minutos para conseguirmos o gol e a vitória, então é preciso ir com tranquilidade, sem desespero. Lógico que não vamos marcar o gol na hora que quisermos. Tem que ter a posse de bola, trabalhar bem os espaços e na hora que aparecer a oportunidade fazer o gol e segurar o resultado", disse Vânderson, praticamente confirmado na equipe titular.

A presença do volante, que tem 34 anos e vai para o 32º clássico na carreira, é um porto seguro para o Paysandu. Tanto pela função tática que desempenha - como o homem que faz a ligação entre a defesa e o ataque quando o Papão tem a posse, ou como o primeiro a dar combate quando a posse é adversária - quanto por saber o tamanho da rivalidade entre os dois maiores clubes do Estado.

O volante não hesita, por exemplo, em atribuir ao Papão o favoritismo não só no clássico mas na busca pelo título. E, apesar de manter o respeito aos adversários, não se compadece do drama azulino em busca da vaga na Série D. "Para nós esse título representa muita coisa. Acho que independente da situação do Remo, o título paraense é obrigação. Respeitamos todos os adversários, mas nós somos os favoritos. E dependemos de nós para comprovar esse favoritismo. Vai ser difícil, o Remo vai fazer de tudo em busca dessa vaga na Série D. Mas esse é um problema deles. Vamos fazer a nossa parte e conseguir esse título para o Paysandu."

**Fonte JAmazonia

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