Atacante afirma que hoje todos os jogadores atacam e marcam. Velocidade pode servir para ajudar a defesa.
Não é só de gol que vive um atacante. E o bicolor Bruno Veiga sabe disso, sempre atento às orientações do dito futebol total, implantado pelo treinador Dado Cavalcanti. Senão, vejamos. Contra o Remo, há uma semana, Bruno fez questão de se posicionar como um ala direita, puxando contra-ataques. Em um dos lances, driblou quatro vezes o lateral direito azulino Levy e o momento entrou para a história do Re x Pa de número 730. Dias depois, quando o Paysandu encarava o Águia Negra-MS, pela Copa do Brasil, Veiga cobriu a subida do lateral, dividindo e ganhando uma bola com um rival que estava em condições de finalizar dentro da grande área bicolor. Versatilidade posta à prova. “No futebol moderno, todo mundo joga e todo mundo marca. Você vê que o Dão (zagueiro), fez dois gols em dois jogos seguidos. Também tirei uma bola, que seria de perigo para o adversário. Mas é isso. Todo mundo se ajudando”, lembrou.
Por essas e outras situações emblemáticas, o velocista já se aproxima do status de ídolo da Fiel torcida bicolor. É claro que a missão está sendo facilitada pelo fato de o atleta fazer gols decisivos. Só neste ano, Bruno balançou a rede quatro vezes, em três competições: um gol pela Copa do Brasil, outro pelo Parazão e outros dois pela Copa Verde, despontando como o maior goleador do plantel alviceleste, neste momento, ao lado de Yago Pikachu.
E os últimos dois gols foram decisivos. Contra o Remo, ele assinalou o terceiro gol bicolor, que impediu qualquer tipo de reação adversária. Diante do Águia Negra, fez o primeiro da vitória por 2 a 0. Entre os dribles, arrancadas e gol, Bruno vai se consolidando como referência de bom futebol. No entanto, a lógica do futebol prega que, para atingir a condição de ídolo de um clube, é preciso protagonizar campanhas bem-sucedidas, em especial coroadas por títulos. No ano passado, Bruno Veiga desequilibrou a favor do Paysandu, o clube ascendeu de divisão, mas acabou como vice-campeão da Série C do Brasileirão. Assim que renovou seu contrato, Veiga disse que assim o fez porque considerava que a sua trajetória na Curuzu precisava de títulos. E o principal deles seria o da Copa Verde, competição que dá vaga na Copa Sul-Americana de 2016. A missão está em andamento e, para não sofrer qualquer ruptura drástica, é preciso que Veiga e companhia eliminem, nada mais, nada menos, que o arquirrival Clube do Remo.
**Fonte JAmazonia
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