Incrível. Foi de goleada. O Paysandu teve apenas dois dias para mudar um time que perdeu por 3 a 1 para o seu maior rival, Clube do Remo. A pesar disso, o técnico Sérgio Cosme conseguiu ajustar a sua equipe, que venceu o Águia de Marabá por 5 a 2, em partida que realizada na noite desta quarta-feira (16), no estádio Leônidas Castro, a Curuzu, pela sexta rodada do Campeonato Paraense 2011. O destaque foi o atacante Rafael Oliveira, que marcou quatro gols e se isolou na artilharia do torneio com 11 tentos marcados em seis jogos.
O Paysandu entrava em campo com a missão de tentar tirar da cabeça do torcedor a péssima impressão deixada na derrota contra o Remo. E a Fiel parece que realmente estava decepcionada com o seu time. O público no estádio da Curuzu foi muito pequeno. Por outro lado, o Águia vinha de uma vitória e tinha no Papão a grande oportunidade de alavancar na competição.
E com cinco minutos de bola em jogo, o Paysandu teve quatro grandes oportunidades de abrir o placar. A vontade e raça que foi quase nenhuma no Re-Pa do último domingo (13), era a marca do bicolor na partida. E se a busca pelo gol é muita, a bola não iria demorar a balançar as redes. Aos nove minutos, o atacante Rafael Oliveira recebeu passe preciso do meio-campo Thiago Potiguar e não titubeou, de frente para o goleiro Ângelo: Paysandu 1 x 0 Águia.
E como quem quer fazer o dever de casa com primazia, os bicolores não demoraram a ampliar. Aos 14 minutos, novamente ele, Rafael Oliveira, dividiu com o zagueiro e, mesmo caído no chão, chutou forte: 2 a 0. Na resposta, os marabaenses tentaram diminuir com o Torro. Aos 20, outra oportunidade para o Águia. Ley apostou no chute de fora da área, mas o goleiro Ney, atento, fez a defesa.
O bicola apostou na sua linha de frente. A dupla Rafael Oliveira e Thiago Potiguar brilhavam. Por outro lado, a zaga de Marabá estava bastante nervosa, atabalhoada, com uma sonolência que não é característica dos times do técnico João Galvão que viu, aos 23 minutos, o clube da capital paraense fazer uma verdadeira ‘blitz’ na área contrária, com chutes de Sidny, Potiguar e Sandro.
Percebendo a apatia da sua equipe, João Galvão promoveu a primeira mudança: trocou Berg por Rairo. O ritmo do Papão caiu a partir dos 20 minutos e, consequentemente, as chances diminuíram e o Águia se aproveitava, mas sem oferecer grandes problemas para a defesa bicolor. Aliás, o setor defensivo de Cosme jogava bem. Antes que terminasse o primeiro tempo, ainda teve tempo para mais um gol. Na velocidade, Potiguar entrou na área e foi derrubado. Aos 35 minutos, Mendes bateu bem. Paysandu 3 x 0 Águia, placar do primeiro tempo.
João Galvão fez mais uma alteração para a segunda metade da partida. Tirou o zagueiro Edkléber, ruim no embate, para a entrada do atacante Roma. Com isso, Galvão quis deixar a sua equipe mais ofensiva. Mesmo sendo goleado, o comandante deixou o time no esquema 4-3-3. Logo com um minuto, Rafael Oliveira recebeu pênalti claro, não marcado pelo árbitro Edeval Augusto Figueiredo.
Uma mudança ditou o ritmo do jogo no segundo tempo. Após uma contusão, Thiago Potiguar deixou o campo. Bastante vaiado, Sérgio Cosme colocou em campo Marquinhos. Com isso, o Azulão cresceu na partida. Recuado pela mudança de postura, o Paysandu só conseguiu chegar ao quarto gol através do contra-ataque. Rafael Oliveira, o artilheiro dos três gols, olhou o para o goleiro e, mesmo mal colocado, marcou mais um: 4 a 0.
Com a vantagem, o bicola resolveu tocar a bola no meio-campo e segurar o jogo. Só jogava ao ataque na base do erro marabaense. E foi dessa maneira que o Paysandu chegou no quinto gol. Aos 31 minutos, o artilheiro do Parazão com 11 gols, Rafael Oliveira, chutou, a bola ainda desviou no zagueiro do Águia antes de entra: 5 a 0. Dois minutos depois, Ley passou pelo volante Sandro e chutou forte, diminuindo: 5 a 1. No finalzinho, após bobeada da defesa, Roma ainda marcou mais um: 5 a 2, placar final.
**Fonte DOL
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