O primeiro jogo da final do Campeonato Paraense 2011 terminou empatado em 2 a 2, e com “sabores” diferentes para jogadores de Independente e Paysandu. O Galo Elétrico vencia o Papão, por 2 a 1, ontem (19) à tarde, no estádio Navegantão, até os 41 minutos do segundo tempo, quando a equipe bicolor chegou ao gol de empate. Com o resultado, os dois times continuam sem nenhuma vantagem para a última partida, no próximo domingo (26), às 16h, no Mangueirão.
Na primeira etapa, Independente e Paysandu protagonizaram uma partida bastante movimentada, principalmente após os 20 minutos, quando saíram os gols de Andrei e Fábio Gaúcho, um de cada equipe. O equilíbrio marcou os 45 minutos iniciais, embora os times estivessem com formações diferentes. Com pouca criação no meio, o Paysandu atuou durante praticamente todo o jogo sem ataque. Isolado dentro da grande área, Mendes quase não recebeu assistências. Já o seu companheiro, Rafael Oliveira, tinha que voltar para buscar a bola no meio campo, uma vez que os meias não conseguiram fazer com que a bola chegasse até eles.
A ‘solução’ encontrada pela defesa bicolor, então, esteve na base do chutão para o campo de ataque, que quase sempre resultava numa jogada desperdiçada. Já pelo lado do Independente, Gian e Marçal jogaram com liberdade, mas a maioria dos lances de perigo por parte dos dois times saiu dos chutes de fora da área.
Sem o mesmo ritmo acelerado do primeiro tempo, a etapa complementar começou fria, mas ficou eletrizante quando os donos da casa viraram o placar, aos 18 minutos, com Joãozinho. O Independente, aliás, dominou boa parte do segundo tempo, mas caiu de produção a partir dos 30 minutos, quando Gian foi substituído. A entrada de Heliton no time bicolor reascendeu a esperança dos bicolores, que conseguiram o empate aos 41 minutos, com o atacante Mendes.
Se para os tucuruienses o placar final teve um gosto amargo, os bicolores deixaram a cidade da energia com a sensação de vitória
Se tivesse segurado mais a bola...
Na primeira etapa, Independente e Paysandu protagonizaram uma partida bastante movimentada, principalmente após os 20 minutos, quando saíram os gols de Andrei e Fábio Gaúcho, um de cada equipe. O equilíbrio marcou os 45 minutos iniciais, embora os times estivessem com formações diferentes. Com pouca criação no meio, o Paysandu atuou durante praticamente todo o jogo sem ataque. Isolado dentro da grande área, Mendes quase não recebeu assistências. Já o seu companheiro, Rafael Oliveira, tinha que voltar para buscar a bola no meio campo, uma vez que os meias não conseguiram fazer com que a bola chegasse até eles.
A ‘solução’ encontrada pela defesa bicolor, então, esteve na base do chutão para o campo de ataque, que quase sempre resultava numa jogada desperdiçada. Já pelo lado do Independente, Gian e Marçal jogaram com liberdade, mas a maioria dos lances de perigo por parte dos dois times saiu dos chutes de fora da área.
Sem o mesmo ritmo acelerado do primeiro tempo, a etapa complementar começou fria, mas ficou eletrizante quando os donos da casa viraram o placar, aos 18 minutos, com Joãozinho. O Independente, aliás, dominou boa parte do segundo tempo, mas caiu de produção a partir dos 30 minutos, quando Gian foi substituído. A entrada de Heliton no time bicolor reascendeu a esperança dos bicolores, que conseguiram o empate aos 41 minutos, com o atacante Mendes.
Se para os tucuruienses o placar final teve um gosto amargo, os bicolores deixaram a cidade da energia com a sensação de vitória
Se tivesse segurado mais a bola...
O empate entre Independente e Paysandu, no primeiro jogo da final do Parazão 2011, foi resultante de uma partida digna de final, na análise do técnico bicolor, Roberto Fernandes. Embora não tenha saído de campo com a conquista dos três pontos, o treinador do time alviceleste demonstrou estar aliviado ao final do jogo, uma vez que o Papão só conseguiu igual o marcador após os 40 minutos do segundo tempo.
“A meu ver, por tudo que aconteceu no jogo, acabou ficando de bom tamanho (o empate)”, disse o técnico. Para Roberto Fernandes, se a sua equipe tivesse prendido mais a bola, o resultado poderia ter sido outro. “Precisamos segurar mais a bola. Estávamos bem no jogo, mas cedemos o empate muito cedo porque não conseguimos manter a bola dominada. Passamos apenas a marcar, e num campo grande como esse você tem que valorizar a bola”, justifica o treinador.
Roberto Fernandes admite que no segundo tempo o Paysandu se perdeu em alguns momentos da partida. “Se o grupo não tivesse um pouco mais da maturidade que tem, o time poderia ter se complicado hoje, porque nós saímos do jogo. Quando eles fizeram o segundo gol, nós passamos um tempo para nos reencontrar. Mas conseguimos fazer isso, principalmente com a entrada do Heliton e do Cláudio, que deram mais dinâmica ao time e conseguimos um empate”, argumenta.
Empate contra tudo e todos
A partida de ontem tinha tudo para ser desastrosa para o Independente Tucuruí. O time interiorano teve vários problemas para superar no Navegantão: cinco desfalques, público bem abaixo da expectativa da diretoria e o forte calor que acometia a cidade. A situação da equipe era tão precária que o banco de reservas do Galo Elétrico, onde deveria constar sete atletas, tinha apenas seis, sendo um destes o terceiro goleiro do time, Charlie Brown, escalado com o número 17, como... atacante! “Se o treinador precisar de mim, estarei pronto para atuar na linha, já fui até artilheiro em pelada”, disse o ‘goleiro-artilheiro’.
Mesmo assim, o Galo não se intimidou e jogou de igual pra igual com o time bicolor. “Fomos bem, estamos confiantes para o jogo de volta”, afirmou o meia Marçal que, mais uma vez, foi um dos destaques do time. “Para nós o resultado foi bom, o time grande é o Paysandu, a obrigação de vencer é deles”, opina o presidente do clube, Deley Santos, que apesar de contente com o resultado, teve a impressão, assim como boa parte da torcida tucuruiense, que o time poderia ter definido o campeonato no Navegantão – ou pelo menos facilitado o título na partida de volta, em Belém.
Mesmo assim, o Galo não se intimidou e jogou de igual pra igual com o time bicolor. “Fomos bem, estamos confiantes para o jogo de volta”, afirmou o meia Marçal que, mais uma vez, foi um dos destaques do time. “Para nós o resultado foi bom, o time grande é o Paysandu, a obrigação de vencer é deles”, opina o presidente do clube, Deley Santos, que apesar de contente com o resultado, teve a impressão, assim como boa parte da torcida tucuruiense, que o time poderia ter definido o campeonato no Navegantão – ou pelo menos facilitado o título na partida de volta, em Belém.
**Fonte Diário do Pará
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