Paysandu e Remo receberam ontem isenção do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) e o ISS (Imposto Sobre Serviços), além de terem perdoado uma dívida de aproximadamente R$ 12 milhões (R$ 5 milhões pelo Papão e R$ 7 milhões pelo Leão) contraída do final da década de 1990 até 2008, referente aos impostos. A medida é prevista em Lei e foi tomada para colaborar com a manutenção financeira dos times.
As dívidas dos clubes se acumularam porque estes não apresentaram os requisitos necessários para serem isentos do pagamento dos impostos. Segundo o secretário de finanças de Belém, Walber Ferreira, cada clube precisa manter pelo menos três esportes olímpicos, além de comprovarem que são instituições de utilidade pública e não distribuidoras de lucro.
De 1990 a 2008, os clubes não apresentaram os requerimentos de isenção e os critérios que a Lei impõe para isto. Caso a dívida fosse mantida, os imóveis dos dois times poderiam ser levados a leilão.
O presidente do Remo, Sérgio Cabeça, condenado recentemente pela Justiça Federal a 16 anos de prisão em regime fechado, participou da assinatura do decreto e falou sobre o apoio recebido pelo clube. "É um reconhecimento do trabalho social realizado pelo clube, e com certeza ajudará muito na administração do Remo", afirma.
O Paysandu foi representado pelo vice-presidente Toninho Assef, que, assim como Sérgio, afirmou que a isenção dos impostos será muito bem-vinda pelo clube. "No momento, passamos por uma grande crise financeira e não tínhamos condições de honrar com esta dívida", afirmou.
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