Um exemplo claro da falta de planejamento da diretoria bicolor é o caso dos zagueiros Cristiano Laranjeira e Tinoco, que defenderam o Paysandu no Campeonato Paraense. Em várias oportunidades, a dupla atuou em parceria na equipe titular, revezando o posto com Ari. No decorrer do certame, acabaram dispensados e vieram para Belém buscando salários atrasados. Neste mesmo setor, disparado o mais criticado pela torcida e imprensa esportiva, a diretoria acaba de contratar mais quatro jogadores - Márcio Santos, Wagner, Jorge Felipe e Rodrigo Salmão – às vésperas da Série C do Brasileirão.
“O time é muito fraco, principalmente na zaga, mas o técnico foi quem indicou esses jogadores e vamos (torcida) esperar que dê certo, enfim”, opina o músico Roberto Bino, torcedor fanático do Papão. E o ditado “se tá ruim, pode piorar” se encaixa perfeitamente no time alviceleste, pois o BOLA apurou que o vice-artilheiro do Parazão, Rafael Oliveira, pode estar de saída para um time da Série A. “Ainda esta semana fecharei negócio com um grupo de empresários, que o encaixarão num time médio da primeira divisão, como o Goiás ou o Figueirense”, disse o empresário Anderson Nassrala, intermediador na venda de vários jogadores do futebol paraense, como o atacante Moisés, que foi para o Santos no ano passado. Procurado para dar seu pronunciamento sobre o vai e vem do time bicolor, o presidente Luiz Omar Pinheiro, como de costume, ‘sumiu’, não aparecendo na Curuzu e nem atendeu seu telefone celular. Recentemente, no entanto, o clube anunciou a renovação do vínculo contratual do jogador.
**Fonte Diário do Pará
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