sábado, 10 de setembro de 2011

Elenco sabe das dificuldades, mas está confiante


Em uma partida decisiva, jogar em casa pode ter muitas vantagens, mas também há algumas desvantagens. O lado bom é poder atuar num campo em que o time conhece bem, além de contar com o apoio da torcida. Por outro lado, a mesma torcida que apoia pode se transformar em uma arma contra a própria equipe.
Avaliando os prós e os contras, os jogadores do Paysandu viajaram ontem de manhã para a capital acreana, local da partida contra o Rio Branco, amanhã. A pressão sobre os bicolores vai ser grande, mas certamente o adversário, que joga somente por um resultado, será bem mais exigido pelo seu torcedor, que pode perder a paciência caso o time não mostre uma boa atuação. “Se conseguirmos equilibrar no começo, a pressão vai ficar bem menor. Queremos que eles se atrapalhem em casa. Para isso, temos que fazer a nossa parte, colocar em prática tudo o que vem sendo treinado desde a chegada do Roberto, em particular essas duas semanas que tivemos para nos preparar para esse jogo”, explica o lateral-direito Sidny.
Dependendo apenas da vitória para garantir a classificação, o Rio Branco vai ter que sair mais para o jogo. Sidny acredita que os jogadores do setor ofensivo terão algumas brechas para pegar o Estrelão de surpresa. “No momento em que a bola rola, tudo fica igual, mas é claro que eles estão mais acostumados a jogar lá. Por isso, vamos primeiro estudar o adversário para sair nos contra-ataques e surpreender”, ressalta. O lateral do Papão revela que nunca jogou na Arena da Floresta, mas ele sabe das boas condições do gramado e das ótimas instalações do estádio.
Vai rolar treino secreto até lá no Acre
Depois de viajar por aproximadamente cinco horas de Belém a Rio Branco (AC), a delegação bicolor folgou durante boa parte do dia de ontem. Mas a folga não foi completa. Os jogadores fizeram um trabalho de alongamento. Já na tarde deste sábado, os bicolores farão um treino recreativo secreto, em um campo, no centro da cidade. Será a última atividade do time antes da partida de amanhã, contra os donos da casa.
Para o atacante Rafael Oliveira, os treinos secretos são armas que ajudam dentro de campo. “Não podemos mostrar tudo o que vamos fazer nos jogos. Vamos treinar de portões fechados porque não podemos dar armas ao inimigo”, justifica o jogador. “O Rio Branco é forte e vai ter o apoio dos torcedores, mas confio no Paysandu para buscarmos essa vitória. É hora de quebrar esse tabu, mesmo com todas as dificuldades que vamos encontrar domingo”, promete Rafael Oliveira.
O jogador também conta que a formação do time ainda não está definida - Roberto Fernandes tem apenas uma dúvida: é na lateral-esquerda. Fábio Gaucho e o zagueiro Jorge Felipe disputam a posição. É por isso também que os trabalhos serão escondidos. No entanto, Rafael acredita que quem for escalado vai dar o melhor de si, além de lembrar que todo mundo treinou bastante e muitas jogadas foram testadas pelo treinador durante a semana. 

**Fonte Diário do Pará

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