O Paysandu, assim como o América (RN), não corre risco algum de ser penalizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ou Justiça Comum. Bicolores e alvirrubros são os únicos livres dos danos que podem ser causados pelos problemas que rondam os bastidores do grupo E do Campeonato Brasileiro da série C, paralisado desde a noite de ontem.
Mas, se por um lado as equipes têm total garantia de permanência na competição, independente do desfecho de todo o imbróglio, por outro as incertezas, os desgastes e os prejuízos financeiros atrapalham o planejamento dos clubes, que nada têm a ver com tudo isso. Além disso, as diretorias de Paysandu e América sequer receberam a garantia de ressarcimento, por parte da CBF, dos gastos feitos em vão, caso os jogos sejam todos anulados.
A paralisação da chave do Papão foi decidida ontem, no mesmo dia em que o técnico Andrade assumiu o comando da equipe. Dependendo de quando a situação for definida, o treinador terá mais tempo para trabalhar a equipe, no entanto, por todos os motivos já citados Andrade reprova a interferência na disputa. “É muito ruim uma paralisação nesse momento ao Paysandu. Parar agora não é interessante ao clube, apesar de que eu posso ter mais tempo para conhecer o grupo”, justifica.
O meio campista Robinho explica que o grupo vai continuar os trabalhos, assim como aconteceu nas outras vezes, a espera de uma decisão definitiva. Para o jogador, em alguns pontos a parada é benéfica por conta da oportunidade que Andrade vai ter de conhecer o elenco, mas por outro Robinho ressalta que todos estão com ritmo de jogo, então, a parada pode prejudicar o time
**Fonte Diário do Pará
Nenhum comentário:
Postar um comentário