Para o presidente Luiz Omar Pinheiro, apesar do clube ainda procurar por um técnico, a permanência de Lecheva depende do rendimento do time até o final do Parazão e na Copa do Brasil. Não é uma ideia muito bem vista entre seus pares de diretoria, mas as limitações financeiras podem fazer com que mais uma vez a saída caseira pode ser a escolhida.
"Não temos um prazo certo. Acredito que esse time vai evoluir mais. O técnico é parte do conjunto. Ano passado trouxemos o Roberto Fernandes, cantado em verso e prosa, que trouxe um discurso bonito de deu no que deu. Se o Lecheva alinhar, vencer o segundo turno com um futebol bonito, vai ter necessidade de trazer outro profissional? Temos que analisar o que for melhor para o Paysandu", observou o presidente bicolor.
Pinheiro afirma que a procura por parte de empresários têm sido muito maior que a do Paysandu em busca de um novo técnico. Não que ela não exista, mas o presidente diz que ela tem sido feita de forma mais cautelosa do que em ocasiões anteriores. Por enquanto, Lecheva está na frente. Mas ele mesmo sabe que mesmo bons resultados podem não ser suficientes para, no final, lhe garantir no cargo.
"Desde que o Nad deixou o cargo eu recebo cerca de 20 telefonemas por dia para falar sobre técnico. Temos que ter calma. O Lecheva não pode ser o técnico do Paysandu? Pode ser. Ser treinador é saber escalar o time e prepará-lo", disse. "O Paysandu vinha jogando e quem disser o contrário estará mentindo. Apesar de não vir ganhando. Vinha criando muito, teve aquela urucubaca domingo e levou aquela cipoada. Faz parte. Mas mudar por mudar para dar uma satisfação não faremos. Depois do jogo da Tuna é que veremos se vamos contratar alguém", finalizou Pinheiro.
**Fonte JAmazonia
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