CBF confirma início da Série C, Mas treze-PB consegue liminar que ameaça com força policial se competição começar

Um dia depois de os clubes terem sido informados de que a Série C começa neste final de semana, ontem a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) confirmou oficialmente a competição e divulgou a tabela de jogos da primeira fase (ver quadro). A Terceirona deveria ter começado no dia 27 de maio, mas um imbróglio provocado pelo Treze-PB e pelo Brasil-RS, que acionaram a Justiça comum, provocou a paralisação das séries C e D.

Mas, ontem, o time de Campina Grande (PB) conseguiu outra vitória na Justiça local obrigando a CBF a cumprir em até 24 horas a liminar dada pela 1ª Vara de Campina Grande, que inclui o Treze na competição. O juiz paraibano Falkandre Queiroz, que deferiu o pedido de liminar, pôs no documento que se pode até utilizar força policial caso o certame comece sem a equipe paraibana. De acordo com o detalhamento do processo, disponível no site do TJ-PB, o Tribunal já enviou a carta precatória à CBF e aguarda resposta.

No documento, o juiz ordena que todos os órgãos estaduais e agremiações esportivas que administrem estádios de futebol se abstenham de autorizar, de qualquer forma, a realização de jogos pela Série C do Campeonato Brasileiro.

Mas os clubes já começam a viajar hoje, mesmo dia em que a maioria inicia a venda de ingressos. O Águia estreia fora de casa no domingo contra o Fortaleza-CE, no estádio Presidente Vargas. Já o Paysandu começa sua caminhada na segunda-feira, na Curuzu, quando recebe o Luverdense-MT.

Desde a manhã de ontem a cúpula da CBF esteve reunida tentando encontrar uma solução para o impasse. A entidade decidiu que o Rio Branco-AC será mantido na Série C e fez um depósito em juízo no Tribunal de Justiça da Paraíba de R$ 2,48 milhões até que o mérito da ação seja julgado em definitivo, atendendo a uma decisão da Primeira Vara Cível da Comarca de Campina Grande, que exigia a inclusão do Galo da Borborema na competição.

Hoje, Treze e Brasil de Pelotas estarão no banco dos réus no Pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). O relator da denúncia, o procurador Paulo Schmitt, exige a retirada imediata dos processos, sob a pena de multa e suspensão dos dirigentes, além de sugerir suspensão dos clubes por pelo menos um ano

**Fonte JAmazonia