quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Gols perdidos custam caro


Dos oito pontos conseguidos pelo Paysandu nas cinco rodadas já disputadas nessa primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro, metade foi conquistada nos três jogos realizados em Belém. Uma vitória, um empate e uma derrota. Aproveitamento bem abaixo numa competição em que fazer o dever de casa é apontado como essencial para quem quiser alçar voos mais altos.

A vitória diante da torcida foi conquistada na Curuzu, com os dois insucessos no Mangueirão. Nessas duas oportunidades o time bicolor não conseguiu furar o bloqueio imposto pelos adversários. Uma falha é repetida quase em uníssono pelos jogadores quando perguntados sobre as razões dos resultados: a intranquilidade no momento de fazer os gols.

Após o empate com o Águia, o técnico Roberval Davino deixou claro que há uma procura por um centroavante mais experiente, alguém que chegue para entrar no time e fazer os gols. No entanto, essa procura tem esbarrado na discrepância entre os que esses jogadores têm pedido e o que o Paysandu pode pagar.

Entre os jogadores, talvez esteja faltando tranquilidade nas finalizações. Segundo eles, o time tem conseguido criar as jogadas, mas erra no momento crucial. "Acho que fizemos um bom jogo, mas temos que ter mais tranquilidade para concluirmos a gol. Evoluímos em relação ao Fortaleza-CE, nosso último jogo em Belém, e quando realmente fomos muito mal. O mais difícil estamos fazendo, que é criar. O que não pode acontecer é desperdiçarmos tantas chances", confirmou o volante Fabinho. "Foram três jogos sem vitórias, mas nos dois últimos tivemos boas atuações. As dificuldades vão sempre aparecer, mas temos que saber como superá-las".

"Para que os adversários saiam para o jogo, a gente tem que aproveitar as chances que aparecem. Temos que matar para que o adversário não fique a vontade. Estamos jogando bem fora e dentro não estamos conseguindo os resultados positivos. Voltamos a pecar contra o Águia. Mas estamos confiantes no acesso e temos que continuar trabalhando forte", concordou o também volante Ricardo Capanema, que não vê falta de trabalho como motivo para a perda dos gols. "Talvez seja excesso de confiança. Treinamos muito todos os fundamentos, e quem vem aqui vê isso. Por isso continuo acreditando que tudo vai ficar melhor".

**Fonte JAmazonia

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