Hoje à noite, Águia e Paysandu se enfrentam no estádio Zinho Oliveira, em Marabá. O clássico paraense pela 14ª rodada da Terceirona reúne equipes em situações quase idênticas. Ambos estão com 16 pontos, mas o time da casa ocupa a quinta posição, duas à frente do visitante, por ter uma vitória a mais, quatro contra três. É a mesma pontuação do quarto colocado, o Treze-PB, e a apenas dois de distância do terceiro, o Salgueiro-PE. Ou seja, a briga por uma das vagas ainda é grande.
Nos seis anos em que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro, o Paysandu viu a mudança do eixo do grande adversário sair de Belém para Marabá. Por mais tradicional que seja, os principais jogos do Papão, de 2007 para cá, foram contra o Águia. Os dois vêm disputando palmo a palmo para ver quem é o menos pior entre os paraenses na terceira divisão e alternam-se nas frustrações. O time da capital viveu mais delas, já que desde 2009 vem batendo na trave na busca do acesso. O do interior só chegou perto em 2008, quando uma manobra ainda hoje mal explicada deixou de punir o Duque de Caxias-RJ, tirando as chances do Azulão.
O atual problema dos dois rivais paraenses é que a distância para os últimos colocados é preocupante, por ser muito pequena. Penúltimo colocado, o Icasa-CE soma doze pontos e tenta desesperadamente sair da zona do rebaixamento. O confronto é tão importante para as aspirações de ambos os lados que o técnico do time marabaense, num arroubo de exagero, até classificou a partida de 'jogo do século'. 'Estamos nos preparando para essa que promete ser a partida do século no futebol paraense. É um jogo decisivo para as equipes na Série C e o Águia tem que vencer dentro de casa. Respeitamos a força do Paysandu e da sua torcida, mas temos que conseguir os três pontos, o que nos ajudaria nessa luta pela classificação para a próxima fase', diz João Galvão.
**Fonte OLiberal
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