terça-feira, 25 de setembro de 2012

Papão adota modelo de eleições diretas


O Conselho Deliberativo do Paysandu se reuniu na noite de ontem, na Sede Social do clube, para dar continuidade à implementação ou substituição de artigos para a construção do novo estatuto bicolor. 
A pauta mais esperada foi sobre a forma como se dará a eleição presidencial para o biênio 2013/2014, que acontece na segunda quinzena do mês de novembro. Pela maioria dos votos, ao total tinham 38 sócios presentes na reunião, a democracia se fez no Papão e o próximo presidente será eleito de forma direta, pelo voto de todos os sócios proprietários que estiverem em dia com suas obrigações financeiras com o clube, sócios remidos, beneméritos e grandes-beneméritos.
Existe a mudança também da metodologia das criações das chapas eletivas. Agora, uma chapa que quer concorrer à presidência do Paysandu só poderá ser composta pelo aspirante à presidente e seu vice. As vagas para a composição do CONDEL serão formadas pela nomeação espontânea de sócios que quiserem compor a mesa, seguida de votação em assembleia geral. 
“No dia da eleição acontecerão duas votações. A para presidente, elegendo a chapa, e para a formação do Conselho Deliberativo. Desta forma, um sócio que votar numa determinada chapa para presidente pode votar em um sócio de outra chapa, para concorrer a uma posição no CONDEL. Assim como acontece nas eleições municipais com prefeito e vereador”, explica Marcio Tuma, sócio bicolor.

CONFUSÃO
A discussão sobre a mudança e acréscimo de alguns incisos, parágrafos ou artigos no novo estatuto decorria tranquilamente, quando o sócio Mauro Guimarães propôs a inclusão da marcha bicolor “Uma listra branca e outra listra azul” como sendo o “hino oficial popular” do clube e o presidente em exercício do CONDEL, Paulo Moraes, criou objeção, alegando que só pode haver um hino oficial. “De oficial só pode existir um hino, não tem como”, declarou Paulo, deixando o sócio exaltado. “Como presidente do CONDEL, o senhor não poderia estar opinado e só incluindo a solicitação para discussão e votação”, disparou Mauro Guimarães, deflagrando uma confusão generalizada com ofensas entre os dois, até que Paulo Moraes solicitou uma pausa de 10 minutos para os ânimos se acalmarem.
**Fonte Diário do Pará

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