O diretor de futebol do Paysandu, Antônio Cláudio “Louro”, planeja reeditar em Belém o verdadeiro caldeirão bicolor, para adiantar ao máximo a classificação e, de quebra, dar uma levantada nos cofres do Bicola, que andam em baixa por conta da Justiça Trabalhista.
“Nós vamos pedir a carga máxima de ingressos, 40, 42 mil. Queremos e pedimos muito o apoio do nosso torcedor na partida em casa. É fundamental o Paysandu sair com uma boa vitória. Não estamos medindo esforços para colocar o time na Série B e pedimos essa força”, declara Louro. Quando questionado sobre os valores elevados – R$ 20 arquibancada e R$ 40 cadeira -, o diretor explica os motivos.
“Fomos jogar contra o Guarany de Sobral e o ingresso custava R$ 40 reais, e tinham umas 10 mil pessoas no estádio. A questão não é o preço, é a necessidade do time. Não é fácil manter um plantel alto quando se tem dívida na justiça, cota de patrocínio bloqueada e uma série de outras despesas. Queremos tirar o Paysandu dessa Série C, mas há dificuldades que precisamos passar por cima a qualquer custo”, comenta o diretor.
Para ele, voltar à Série B é um desejo antigo, que no atual momento do clube só trará benefício em todos os aspectos. “Os gastos são altos. Já chega de ficar tentando todo ano, agora vai! Às vezes pedimos até dinheiro emprestado. A CBF banca passagem e hospedagem, mas ainda tem muita coisa. Na Série B é diferente. Existe cota de TV e isso ajuda qualquer clube, até mesmo a justiça pode ficar mais maleável conosco”, garantiu o diretor.
**Fonte Portal DOL
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