A diretoria do Paysandu se reuniu durante parte do dia de ontem para tentar a contratação de mais um atacante para as partidas que restam na Série C. Dos três nomes pretendidos, dois foram descartados pelo mesmo motivo. Nino Guerreiro, artilheiro da Série D pelo Crac de Catalão-GO, e Ronaldo, do CSA-AL, não podem mais ser transferidos esse ano, mesmo motivo que ocasionou o mico das "quase contratações" de Índio e Marcelinho Paraíba, que chegaram a ser apresentados, mas não puderam defender o Papão. Hoje, na Curuzu, a posição de atacante possui seis concorrentes, são eles: Kiros, Moisés, Rafael Oliveira, Héliton, Leleu e Whelton.
Artilheiro bicolor em 2010, ano em que apareceu para o futebol, o atacante Moisés voltou esse ano a Curuzu depois de passagens frustradas por outros clubes. No retorno, ele ainda não conseguiu balançar as redes. Em todos os jogos que disputou teve chances de desencabular, mas não conseguiu. Sábado passado, em Marabá, ele perdeu aquele que foi provavelmente o gol mais perdido da carreira. O jogador chegou a comentar que, fosse dois anos atrás, quando a fase era muito boa, não teria como ele ter desperdiçado aquela oportunidade.
"É uma bola difícil de se perder. Em 2010, na fase boa, eu faria aquele gol com facilidade. Agora, nessa fase ruim, a bola teima em não entrar. Eu errei um gol que ninguém esperava. Está difícil porque a bola não está querendo entrar", disse. "Fiquei chateado na hora e depois do jogo. Fiquei abatido pela situação do time, mas temos que levantar a cabeça e buscarmos uma melhora", completou Moisés.
O atacante afirma que trabalho não tem faltado na Curuzu para a correção dos erros e que Lecheva tem batido constantemente nessa tecla. "A bola não quer entrar de nenhum jeito. Eu perdi um gol que não costumo perder. Estamos treinando finalizações, mas a bola não tem entrado. O professor Lecheva tem tentado de todas as formas corrigir esse defeito."
Mesmo com todas as dificuldades, Moisés aposta ainda na classificação para a segunda fase. Para tanto, os bicolores têm que manter o ânimo em alta sempre e acreditar até o fim, além de, obviamente, colocarem os pés na forma para que os gols voltem a dar as caras. "Acho que ainda podemos nos classificar, sim, temos que acreditar até o fim. O nosso foco tem que se ser sempre a classificação. É um desafio grande para ser revertido e nesses quatro jogos está a nossa vida. Se nos concentrarmos e nos focarmos nessa missão poderemos conseguir a classificação"
**Fonte JAmazonia
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