O time apático deu vez ao Paysandu aguerrido. Os ataques fluíram. Aos sete minutos, Potiguar cobrou o escanteio, a bola sobrou na área, Marcus Vinicius tentou a primeira e Rafael Oliveira quase empata. O Papão ainda contou com a ajuda do árbitro, que não marcou pênalti de Marcus Vinicius no atacante Preto. E contra maré boa não há remo forte. O Papão conseguiu mais um de seus milagres aos 41 minutos do segundo tempo. Um bate-rebate na área do Cuiabá, e sem ninguém colado, Rafael Oliveira esperou a sobra de todos para empatar, Paysandu 1 a 1, e viva nossa Senhora de Nazaré.
Papão só acordou na etapa final
O Papão até conseguiu um bom domínio de jogo, mas faltou entrosamento e até mesmo vontade, devido o forte calor. Esse espelho do primeiro tempo refletiu diretamente no ataque do Cuiabá, que, na primeira boa oportunidade, tratou de abrir a contagem.
Só depois, vendo seu esquema esbarrar na parede defensiva formada pelo técnico Luciano Dias, o jeito foi arriscar e tirar um volante para pôr outro atacante, então as coisas começaram a fluir, em especial após as três substituições. Rafael Oliveira conseguiu imprimir um ritmo de jogo, ao contrário de Kiros, jogador característico de área, que sem a precisão necessária, foi coadjuvante da maioria das cenas com Alex Gaibú. Para fechar a trinca do segundo tempo, Moisés e Lineker também deram as caras e ajudaram a formatar a nova versão ofensiva bicolor, bem melhor e mais entrosada do que o ataque inicial, arrancando bons elogios do técnico Lecheva.
“Esses eram justamente o que nós pedimos. O Lineker é jovem, entra com todo gás, tem boa movimentação e domínio de bola, era isso que esperava dele. Auxiliou na parte de criação, recompondo o meio campo e ajudando na marcação, principalmente depois que eu tirei o Vanderson e ficamos só com um volante, que era o Capanema. Era necessário arriscar um pouquinho mais para conseguir o empate”, explica o técnico.
**Fonte Diário do Pará
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