Nos últimos anos o confronto entre Paysandu e Águia se tornou o principal do futebol paraense. A participação de ambos na Série C do Campeonato Brasileiro durante cinco anos acabou forjando uma rivalidade praticamente do zero. Hoje, a situação é diferente. Embora o passado recente ainda esteja bem nítido na memória do torcedor local, Papão e Azulão vivem situações díspares. Enquanto o primeiro garantiu ano passado a ida para a segunda divisão nacional e está em segundo colocado na classificação, o segundo continua na Terceirona e vem de dois empates sem gols nas rodadas iniciais do Campeonato Paraense. Os dois times se enfrentam hoje de manhã, na Curuzu.
Entre os bicolores, o sentimento é de quem vai encarar um clássico. Seja os que já estavam no clube ou os que chegaram há pouco, o discurso é de ter um grande oponente do outro lado, de que será de fato um clássico estadual. "Será mais uma partida difícil. O Águia tem sido o clássico com a gente nos últimos dias e todo clássico é complicado", confirmou o lateral direito Yago. Para os novatos, o sentimento é semelhante. "Conheço pouco do Águia. Pelo que percebi aqui, mesmo as equipes consideradas pequenas são fortes e dão muito trabalho, por isso não deve ser diferente dessa vez", afirmou o volante Esdras. "Não conheço o Águia, ainda. Para mim será mais um desafio. Pelo que ouvi falar já é um clássico paraense, então vai ser difícil como todo jogo importante e, com certeza, contamos com a presença da nossa torcida", completou o atacante João Neto.
Do lado marabaense, o técnico João Galvão tem poucas alternativas para mexer no time em relação às formações que até agora só empataram. A novidade deve ser o retorno do goleiro Adriano, que ficou de fora da rodada anterior.
Para os atletas, além de um adversário do outro lado, a forte temperatura que espera a todos logo mais volta a assombrar, especialmente os que vieram de fora. "Não é fácil jogar de manhã. Mas vai ser nosso terceiro jogo e acredito que fisicamente estaremos bem melhores", garantiu João Neto. "Domingo passado foi a primeira vez que joguei naquele horário e o desgaste foi grande. O jeito é encarar a temperatura alta", finalizou Esdras.
**Fonte JAmazonia
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